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Já ouviu? #6


Nome: Fever Ray
Música: If I Had a Heart
Ano: 2008
Álbum: If I Had a Heart
Na minha biblioteca:  11 execuções (a música é bem recente na minha playlist e a versão do Spotify não é a minha favorita)
Músicas mais tocadas (Lastfm): 


Curiosidades: A música é abertura da série Vikings e já passou em Breaking Bad, Misfits, Person of Interest, The Following, The Originals, entre outras.

Intenções Honradas

O major Hank Renshaw Jr. tinha que manter sua atração por Gabrielle Hallard escondido à sete chaves. Sendo ela a namorada de seu melhor amigo, nada poderia faze-lo mudar de opinião. Até que Kevin morre em um ataque terrorista, deixando Hank com suas últimas palavras para ele e Gabrielle. Quando vai visita-la alguns meses depois, a maior surpresa não é a tensão que ainda se tem entre os dois, e sim o filho que ela carrega nos braços. Um filho de seu melhor amigo.

Já falei que iria dar um tempo em romances com gravidez e/ou filhinhos fofos. No entanto, parece que algo mais forte tem me atraído para esses livros. E Intenções Honradas não vai muito longe disso. Nesse romance de Catherine Mann, temos um casal de protagonistas muito semelhantes. Além da dor que compartilham e da preocupação com o pequeno Max, eles ainda tem o fantasma da família que podem persegui-los para sempre. Hank não quer ser como o pai, mesmo parecendo seguir alguns de seus passos. Enquanto Gabrielle não aceita nenhuma ajuda, por querer ser uma mulher forte como sua mãe. 

A família de ambos foi uma grande surpresa, porque achei que encontraria pessoas muito difíceis de lidar, em vez de uma família bem amável. Na verdade, a família de Hank e de Gabrielle não são fazem o tipo controladores, que obrigam seus filhos seguirem seus passos, ao contrário. Acredito que os dois simplesmente colocaram aqueles obstáculos em suas vidas para tentarem superar.

Apesar do enredo ser agradável e os personagens envolventes, o título não conseguiu me conquistar completamente. Em certos momentos não conseguia aceitar os sentimentos e emoções dos dois. Me deixava mais confusa do que eles mesmos. Gostei de ver o lado mais leve de Hank, que nem mesmo Gabrielle sabia conhecer. Já a mocinha parecia viver em um turbilhão entre amor e raiva - que podem ser compreendidos pela vida nada fácil que vinha levando.

Entretanto, é bom ver que eles deixam certas coisas de lado apenas pelo prazer dos dois. O final do livro também nos deixa uma ótima sensação de que nem tudo precisa ser espalhafatoso. A simplicidade pode deixar uma história de amor bem mais atraente. E talvez seja por essa simplicidade que valha a pena a leitura do livro.

Boa leitura.

Redes Sociais #Tag

Vi essa tag no blog Bibliophiliarium, da Tici Faria e adorei! A brincadeira consiste em ligar os livros as redes sociais. A ideia seria indicar outros blogs para participar também, mas quem achar legal e quiser colocar no seu blog sinta-se à vontade.



Twitter - Um livro que você quer compartilhar com todo mundo

Não é novo, já existe uma linda animação inspirada no livro e ainda assim tem gente que não conhece essa história maravilhosa. Não consegui parar quieta até comprar esse livro, que mesmo não sendo tão conhecido como deveria, esgota super rápido. Sem falar no preço um tanto salgado que normalmente vendem...




Facebook - Um livro do qual você gostou muito e que foi recomendado por outra pessoa

Talvez você não saiba, mas tenho um grande vício nessa série. Estou ansiosa por todos os lançamentos da autora aqui no Brasil. Quando uma amiga leu e ficou empolgada, não imaginei que acabaria me apaixonando mais do que ela por esses livros. 






Tumblr - Um livro que você leu antes de criar o seu blog e do qual ainda não fez post

Esse foi o mais difícil. Antes do blog lia muito romances de bolso, então tem vááááários que nem chegaram perto de uma resenha. E que ainda assim eu adoro. Escolhi o Encantador de Sonhos por ser um que peguei para reler com o pensamento de postar no blog, mas que acabei parando por outras leituras.







My Space - Um livro que você não tem a intenção de reler

Tentei muito gostar dessa série, mas não desceu e acabei parando no segundo livro. Simplesmente não gostei da personagem principal.








Instagram - Um livro com uma capa bonita ou um livro "fotogênico"

Estou me devendo essa leitura. Acho essa capa tão simples e ao mesmo tempo tão forte. Aparenta descrever muito sobre o livro. O tipo de capa certa, que sabe transmitir algum sentimento para o leitor. 








Youtube - Um livro do qual você gostaria de ver uma adaptação para o cinema

As imagens do livro já são tão lindas, imagino tudo isso nas telonas. Seria uma daquelas produções incríveis, com robôs, seres estranhos, um planeta sinistro. Gente, isso daria um super sucesso de bilheteria.







Skype - Um livro com personagens com os quais você gostaria de conversar

Fangirl tem uns personagens tão reais e tão parecidos comigo. Me imagino conversando com a Cath por horas e horas sobre fanfics, filmes e livros ou em uma festa de emergência com música bem alta para dois. Alias, consigo visualizar a Cath como uma amiga de faculdade.






Se gostou já sabe, né.

5 filmes baseados em livros no Netflix

Deu uma pausa no livro e está procurando algum filme para ver? Aqui vão 5 dicas de filmes baseados em livros no Netflix. Apesar de gostar de ler o livro antes de assistir o filme, nem sempre dá para fazer isso. Muitas vezes nem sei sobre a existência de um livro por trás do filme. Esses, por exemplo, não li nenhum dos livros, mas super recomendo os filmes.

Frances Mayes é uma escritora que leva uma vida feliz em San Francisco, até que se divorcia de seu marido. Triste e deprimida, ela decide mudar radicalmente de vida e compra uma chácara na Toscana, para descansar e poder terminar em paz seu novo texto. Porém enquanto ela cuida da reforma de sua nova casa acaba conhecendo um novo homem, que reacende sua paixão.


Sob o Sol da Toscana - Baseado no livro com o mesmo nome, de Frances Mayes (sim, a autora escreveu sobre sua própria experiência em Toscana). O filme é divertido, envolvente e cheio de tramas amorosas, porém não é apenas um romance.  É um filme de Toscana, de pessoas, de amizades. Foi uma ótima surpresa.

Aos 13 anos, a jovem Briony já demonstra ter um grande talento como escritora, principalmente por sua intensa criatividade. Um dia, ela pensa ter visto sua irmã mais velha, Cecília, sendo assediada por Robbie, o filho da governanta de sua casa. Ela fica em silêncio até o dia em que uma prima é estuprada. Levada por sua imaginação fértil, Briony tem certeza de que foi o jovem Robbie e o acusa. O rapaz é preso, mas Cecília está apaixonada por Robbie e é a única que não acredita na acusação de Briony.


Desejo e Reparação - Inspirado no livro Reparação, de Ian McEwan. Confesso que ao mesmo tempo que adoro o filme, sinto um certo ódio por ele. Tenho isso quando vejo um bom filme em que os personagens sofrem tudo o que tem para sofrer. Não consigo ver um filme de Saoirse Ronan sem me lembrar de sua interpretação como Briony (podem me chamar de louca).


A história de otimismo ambientada no Mississippi em 1962, durante a gestação do movimento dos direitos civis nos EUA, acompanha Eugenia Phelan, jovem que acabou de se graduar e quer virar escritora, mas encontra a resistência da mãe, que quer vê-la casada. Aconselhada a escrever sobre o que a incomoda, Skeeter encontra um tema em duas mulheres negras: Aibileen, empregada que já ajudou a criar 17 crianças brancas mas chora a perda do próprio filho, e Minny, cozinheira de mão cheia que não arruma emprego porque não leva desaforo dos patrões para casa.


Histórias Cruzadas - Baseado no livro A Resposta, de Kathryn Stockett. Esse é um dos filmes favoritos da minha mãe e acabou me conquistando também. Ele é simples, porém consegue te tocar no ponto certo. A luta de classes mostrada no enredo é tão bem abordada que quase dá para sentir na pele tudo o que as personagens passam. Sem falar que o elenco é maravilhoso, né.

Início da década de 90. Christopher McCandless é um jovem recém-formado, que decide viajar sem rumo pelos Estados Unidos em busca da liberdade. Durante sua jornada pela Dakota do Sul, Arizona e Califórnia ele conhece pessoas que mudam sua vida, assim como sua presença também modifica as delas. Até que, após 2 anos na estrada, Christopher decide fazer a maior das viagens e partir rumo ao Alasca.


Into The Wild (Na Natureza Selvagem) - Adaptação do livro de mesmo nome, de Jon Krakauer, que por sinal, é baseado nas viagens de Christopher McCandless. A história divide opiniões. Ainda assim acho um filme emocionante, com uma ótima trilha sonora. Vale a pena ver o filme e tirar suas próprias conclusões.

Soluço é um viking adolescente que não combina muito bem com a longa tradição de sua tribo de heróicos matadores de dragões. Seu mundo vira de cabeça para baixo quando ele encontra um dragão que desafia tanto ele quanto seus amigos a encararem o mundo a partir de outro ponto de vista.


Como Treinar o Seu Dragão - Baseado no livro de mesmo nome, de Cressida Cowell. Preciso confessar que não queria assistir esse filme por nada nesse mundo. Assisti alguns episódios do desenho e pensei que o filme poderia se igualar. Por sorte, quando saiu o segundo me animei com o trailer e decidi ver. O único arrependimento foi de não ter assistido antes. Uma ótima animação.

*Sinopses retiradas do filmow.com

Não julgue um livro pela capa?

Na literatura infantil, a capa é um dos principais artifícios para atrair o leitor. Ela precisa ser convidativa, talvez um pouco estranha, talvez um pouco carinhosa, com um desenho colorido, ou em preto e branco. Não tem uma fórmula exata, mas ela deve conquistar um público que em sua maioria não sabe ler. E em certos casos, o adulto que vai presentear pega o livro que mais chamou sua atenção.
A famosa rixa da capa entre livro x filme

Entretanto, não é apenas no universo infantil que a capa é uma grande amiga na hora de escolher o livro. É claro que uma boa sinopse é o que normalmente te leva a comprar e/ou ler um livro, mas a capa tem aquele poder de sedução. Ela te faz parar para ler a sinopse, dar umas pequenas espiadinhas nos capítulos e te faz pensar como aquele livro ficaria lindo na sua estante. As vezes, você já tem o título e fica lá, babando por uma edição limitada ou de luxo. Ou em qualquer outra edição que lançarem como uma nova capa.

Quem lê ou já viu esses romances de bolsos sabem que nem sempre a capa é um grande amigo para a compra. Por sorte, ultimamente as capas vem ficando mais bonitas, talvez pela própria demanda estar pedindo por algo mais atraente e um pouco mais semelhante com a história. Afinal, nunca entendia o fato dos personagens serem de um jeito no livro e na capa de outro.

Hoje em dia, com o aumento dos e-books autopublicados, é comum ver capas com nenhum atrativo que a)pode te fazer comprar só pela curiosidade do livro também ser como a capa ou b)te faz fechar a janela de navegação na mesma hora. No caso desses e-books, ainda se tem muita discussão além da capa - editor, revisão, qualidade, etc. E não se pode negar que o nível da capa também pode indicar o nível do livro em diversos aspectos.

Outra coisa que não podemos negar é que além da capa, o material também é crucial para uma venda. É óbvio que os livros de bolso não tem a mesma qualidade dos demais livros, exatamente pelo preço. Atualmente, com outras editoras comprando os direitos desses romances, é mais comum ver os nomes já conhecidos dos "romances de banca" na boca do povo. E nem preciso comentar do certo preconceito que se tem ao ler os livrinhos de banca, né?


Como o que vale ainda é o conteúdo, então vamos nos jogar. A capa é feia? Se joga na leitura! A capa é linda? Se joga também! No final, a capa não vai ser a garantia de uma boa leitura. Nada vai garantir isso, a única coisa que podemos fazer é tentar apreciar a leitura e talvez nos surpreender no final.

Os Segredos de Colin Bridgerton

Estava louca, completamente louca para ler esse livro. Colin é o terceiro irmão Bridgerton e o mais fofo, simpático, lindo, engraçado e com todas as qualidades imagináveis. Quem leu os outros três livros já conhece o lado cômico de Colin pelo seu jeito especial em que aparecia nas demais histórias. Agora no quarto livro, podemos conhecer um Colin além dessas breves aparições. Mais maduro, experiente e com segredos. Talvez um dos maiores é o seu lado mais sério, que muitos podem se surpreender.

Para elevar mais a expectativa, quem mais poderia ser a mocinha do livro? Penelope Featherington! Penelope, aquela adorável garota que sempre é desprezada dos eventos e que sempre ganha uma dança de consolação de algum dos irmãos. Enquanto Colin é um solteiro de 33 anos muito cobiçado, Penelope é uma solteirona de 28 anos que aceitou o fato de ter de morar com a mãe pelo resto de sua vida. Isso até seu tão sonhado rapaz voltar de mais uma viagem... Ele nunca imaginara que a moça poderia ser tão esperta e engraçada. E depois da cena na casa da família em que falara que nunca se casaria com Penelope, a situação poderia não ser a mais fácil.

A leitura de Os Segredos de Colin Bridgerton acabou coincidindo com o Desafio Literário de abril - ler um autor favorito. O meu desejo era ler algum título de Harlan Coben, mas com o vício recente em mãos, me joguei em mais uma leitura da querida Julia Quinn, que vem me surpreendendo a cada título publicado. Já estou com vontade de ler todos os seus livros (editora, todos para ontem, por favor).

Confesso que criei expectativas um pouco além do enredo, mas que não comprometeu muito meus sentimentos com o livro. Podemos ver um outro lado tanto de Penelope quanto de Colin, enquanto somos inseridos mais um pouco no universo dos outros irmãos. Principalmente, dos que ainda faltam os livros. E assim como o Bridgerton, a srta. Featherington mantem seus segredos muito bem escondidos.

Um ótimo ponto do livro é, mais uma vez, Lady Whistledown. Mesmo depois de todos esses anos, os ingleses ainda se mantêm em extrema curiosidade sobre sua identidade. E a famosa Lady Danbury não irá ajudar muito nesse segredo. Sim, tem vários segredos nesse livro. Por sinal, Colin não é o único Bridgerton que tem um segredo na família. Julia Quinn soube nos aguçar muito bem nesse livro.

Adorei me aventurar no universo dos dois. Poder conhecer o lado mais profundo desses personagens foi mágico, não acredito que possa ser assim com os demais personagens da série. É perceptível toda a preparação que se teve para esse casal. E com certeza, não fui a única que estava ansiosa para ler a história dos dois. E adivinhem? Sim, já estou nervosa para poder ler o próximo (que por sorte, já comprei).

Boa leitura!

Rainha do Deserto

Estou em uma verdadeira saga para terminar todos os romances na minha instante, que infelizmente, estavam um tanto renegados. Então, o livro da vez foi Rainha do Deserto, de Jane Porter. Com um enredo quente, cheio de elementos de um passado cheio de paixão e um futuro incerto. Jesslyn Heaton é apenas uma professora, enquanto Sharif Fehr é um rei. Ambos já dividiram momentos inesquecíveis, em uma época em que o reinado e a vida adulta não pareciam tão importante.

Agora ele precisa dela. Porém, como professora para suas três filhas. Mesmo com o coração de Jesslyn apertado por ter que ficar perto de seu antigo amado, precisava cumprir o acordo com o rei. E assim, Jesslyn se muda para o lar de Sharif, de suas filhas e de sua terrível mãe. E para fechar a avalanche de emoções, próximo ao mundo de suas queridas amigas, irmãs de Sharif, mortas em um acidente anos antes.

Rainha do Deserto é um livro cheio de emoções. Os dois personagens principais se conheceram após o acidente automobilístico que acarretou na morte das duas irmãs de Sharif e melhores amigas de Jess. O romance entre os dois aparenta ser intenso e avassalador, até que a mãe de Sharif entra no caminho para proteger tudo que é mais sagrado. Sua própria opinião.

Apesar de ter gostado do enredo, achei que certos acontecimentos ocorreram muito rápidos. Ainda mais por se tratar de um livro curto, senti que a autora queria tratar de muitos assuntos e teve que correr em certos momentos para assim concluir a história. É bom ver o trabalho de Jesslyn como professora. O livro mostra um belo trabalho sobre a profissão, apontando o extenso trabalho antes, durante e depois das aulas. Já alguns outros fatos foram poucos abordados.

Adoro livros que tem elementos do passado, então não posso deixar de recomendar o título. Mesmo que certos pontos poderiam ter sido melhores tratados, ainda é uma boa opção para curtir um romance no meio do deserto. E até se interessar pelo próximo livro (do irmão do rei). Então, vai se aventurar nessa história de um sheik e sua possível rainha?

Boa leitura.

Lendo no Momento #3

Olá, leitores! Como estão? Comecei mais dois livros que estou adorando. Além do A Máquina de Contar Histórias, de Maurício Gomyde, que não pude ler na outra semana, mas espero poder terminar ainda essa semana. Espero conseguir colocar em dia meus romances de banca também. Minha coleção está um tanto parada na estante, mas espero poder me dedicar mais em breve. Não deixe de comentar sobre suas leituras (Tem um bônus no final).

Claire, a protagonista de A viajante do tempo é uma mulher de personalidade forte, lutando para se manter num mundo de homens violentos, que busca seu verdadeiro amor enquanto participa de importantes acontecimentos da história. Claire Beauchamp Randall foi separada de seu marido Frank pouco depois da lua-de-mel, quando ele foi convocado para lutar na Segunda Guerra Mundial. Ao final do conflito, Claire e Frank se reencontram e retomam a vida que tinham em comum numa viagem a Escócia. Mas o reencontro não ocorre da forma esperada. Parece haver entre a esposa e o marido um distanciamento muito maior do que aquele causado pelos anos de guerra. Ao visitar uma antiga e mística formação de rochas, Claire finalmente vai conhecer seu destino.
A Viajante do Tempo - Série Outlander 1 -  Essa é a edição antiga, lançada pelo Rocco. A edição mais recente é publicado pela Saída de Emergência. Gamei na sinopse, nas capas, em trailer da série, nos personagens... Enfim, estou gamada. Como o livro é grande, tentarei não incluir uma quarta leitura no momento. Digo isso, mas já encomendei dois livros. Espero terminar um dos três livros e seguir com apenas duas leituras até concluir esse.
Desde que o namorado da mãe as expulsou de casa, Amber Appleton, a mãe e o cachorro moram em um ônibus escolar. Aos dezessete anos e no segundo ano do ensino médio, Amber se autoproclama princesa da esperança e é dona de um otimismo incansável, mas quando uma tragédia faz seu mundo desabar por completo, ela não consegue mais enxergar a vida com os mesmos olhos. Será que no meio de tanta tristeza e sofrimento Amber vai recuperar a fé na vida? Com personagens cativantes e uma protagonista apaixonante, Matthew Quick constrói de forma encantadora um universo de risadas, lealdade e esperança conquistada a duras penas.

Quase Uma Rockstar - Último livro de Mathew Quick publicado, tive uma ótima experiência lendo O Lado Bom da Vida, e aparentemente Amber tenta seguir a mesma filosofia do personagem do outro livro, Pat.


O homem é o lobo do homem. Seria a maldade da natureza humana ou ela pode se manifestar dependendo das circunstâncias? Para o maldoso, seria a maldade uma escolha? Mas, afinal, o que quer dizer ser malvado? Quem age mal apenas ocasionalmente merece ser chamado dessa maneira? Há bons motivos para ser mau? Citando grandes pensadores como Descartes, Platão e Shakespeare, Há bons motivos para ser mau? traz um panorama das considerações de filósofos sobre o tema, ao mesmo tempo que conversa com os jovens leitores sobre o assunto de maneira franca, fugindo do lugar-comum do politicamente correto. Este livro faz parte da série Jovem Pensador, que acredita que nunca é cedo demais para pensar na vida. A série tem o objetivo de estimular a mente inquieta e questionadora de jovens a partir dos 12 anos, sempre tratando de temas atuais em linguagem acessível e adaptada para cada faixa etária.

Há Bons Motivos Para Ser Mau? - Não estou lendo o livro ainda, maaaaas queria colocar aqui pelo simples fato de finalmente ter sido sorteada na Cortesia do Skoob. :3

*Sinopses retiradas do Skoob.

Desde o Primeiro Instante

Rachel acabou de romper um noivado e está decidindo o que vai fazer da vida. Quando ela se encontra casualmente com Ben, um amigo dos tempos da faculdade, seu coração balança. Na época não rolou, mas agora ele parece tão mais interessante...
O problema é que Ben está casado, “fora do mercado”, como se costuma dizer. Ok, hora de partir para outra. Rachel não é nenhuma mocinha ingênua, dessas que se deixam levar pela emoção. O fato de Ben ser lindo, educado, engraçado, nobre e fiel não é suficiente para tirar Rachel do seu eixo. Claro que não.
Na verdade, ele é O Companheiro Perfeito. Pena que seja tão fiel!
Apaixonar-se pelo melhor amigo é o sentimento mais gostoso do mundo, mas também é assustador.
Descubra o que aconteceu com Rachel e Ben neste livro aconchegante, divertido, emocionante
e surpreendente – diferente de tudo o que você já leu.

Normalmente gosto de descrever o enredo do livro ao decorrer da resenha. Exceto quando tenho certa dificuldade para falar sobre o título, que é o ocorreu em Desde o Primeiro Instante, de Mhairi McFarlane. Li ótimas resenhas e críticas sobre o livro, mas não consegui gostar do livro. Pelo menos não totalmente. Adorei a ideia de um reencontro, ainda mais por ter mais de uma década separando esse casal de amigos. Um tema que gosto e esperava tirar boas risadas. E por sorte, posso dizer que tirei algumas boas risadas do sútil humor do livro.

Um dos fatores que não me fez adorar o livro foi a personagem principal, Rachel Woodford. Achei muito indecisa e um tanto perdida sobre a própria vida. Metade de seus problemas seriam resolvidos logo se ela os enfrentasse de frente logo. Ok, as vezes não é tão simples quanto parece. Entretanto, para uma mulher bem resolvida como ela aparenta ser em seu trabalho, não seria difícil imaginar uma pessoa assim também na vida real. Ledo engano.

Do outro lado temos Ben Morgan, um cara legal, casado, amigo e que aparenta ter todas as qualidades do mundo, mas que também me parece uma incógnita. Quando acho que ele vai fazer uma coisa, parece que ele vai fazer outra (Oi?!). E tirando o fator Ben, achei algumas situações um tanto óbvias. No final, foi uma leitura um tanto quando contraditória. Ao mesmo tempo que imaginava no casal Ben-Rachel, pensava em todos os anos de Rachel-Rhys, o namorado de longa data.

Também temos as amigos de Rachel, um mais diferente do outro, mas que se completam mesmo assim. E posso dizer que uma fatia das minhas risadas e bons momentos foram devido ao companheirismo deles. É bom ver a ligação de anos atrás com o presente, e ainda indagar sobre o futuro do grupo.

Não posso dizer que me apaixonei pela escrita de Mhairi McFarlane. A leitura foi meio de fases, em que alguns momentos eu gostava e em outros não via a hora de terminar. Não gostar da personagem principal nunca é uma coisa boa para um livro, ainda mais quando o livro é narrado por ela. Terminei a leitura sem saber de verdade quem era a Rachel e isso me incomoda. Acabei me irritando até mesmo com o Ben em certos momentos.

No final, não sei como seria recomendar a história. Achei a capa linda, assim como a ideia do livro, mas o enredo não me fez suspirar de alegria. Além disso, serviu como uma boa distração. Para quem tiver interesse, a editora disponibilizou download de um trecho do livro. Vale a pena conferir e ver se vai do seu agrado ou não. Ademais...

Uma boa leitura.

Emprestar livros? Pode sim!

Acho que nunca comentei no blog que faço Biblioteconomia. Já pensei em fazer posts sobre isso, mas nunca soube o que escrever. Então, tirando o "Sobre mim" no perfil, nunca cheguei a falar sobre isso aqui. O curso não era a minha primeira opção (Era a segunda de três rs), mas é algo que me vejo fazendo para o resto da vida. E porque falar sobre isso nesse post? Por ser uma das mil funções do bibliotecário.

Fonte imagem: V ENEIMAGEM
Antes mesmo de entrar no curso, não me via como aquelas pessoas que mantêm os livros fechados a sete chaves. Se tenho, gosto de compartilhar. Apesar de não ser do tipo que coloca livros para troca, o empréstimo sempre foi uma ótima maneira para comentar sobre o que estava lendo com meus amigos. Emprestando e pegando emprestado. Na adolescência a maioria dos livros que lia eram velhos presentes de minha avó e os demais livros pegos em bibliotecas. E eis uma coisa interessante, já li comentários em grupos literários em que as pessoas só leem se compram o livro (alguns dizendo claramente que não gostam de bibliotecas). Fiquei totalmente chocada! Se o que vale é o conteúdo em si e o gosto de ler, qual é a diferença entre pegar emprestado de um amigo e/ou de uma biblioteca?

Sinceramente, alguns leitores gostam do fato de poder mostrar para o mundo seus incríveis e belos "bebês" e não apenas ter um mundo novo para se aventurar. Afinal, como mostrar quantos livros já leu se não os tem na estante (sarcasmo, siiim)? Entretanto, o proposito deste post é bem diferente do rumo que estou tomando. Quero salientar aqui a prática de emprestar os livros, que pode não ser tão ruim como muitos pensam.

Como um item que compro ou ganho, gosto que tomem cuidado quando empresto. Então apesar do coração aberto sempre tenho umas regrinhas de empréstimo. Que na verdade são bem básicas e óbvias:

1- Tomar cuidado: Qualquer coisa que você empresta ou pega emprestado é esperado uma devolução no mesmo estado. Sem dobras, amassados, canetas, anotações... O item não é seu, então não pense que pode tomar decisões sobre ele.

2- Não use a orelha para marcar páginas: Sério, eu posso até te dar um marcador, apenas não faça isso!

3- Tente não comer, beber e ficar passeando com ele na mão: Além de ficar nojento, é ótimo para atrair insetos que gostam de acabar com seu livro e até mesmo estante. E a gente sabe que quando vão beber algo em cima do livro nunca é água, né?

4- Devolva: O livro não é seu! Ponto.

5- Tome cuidado mesmo: Nunca é demais lembrar, né?

6- Nunca empresto livro que ainda não li: É uma regra mais interna. Depois que leio empresto com o maior prazer.

Emprestei e o livro não voltou 100%? Acontece. Já emprestei um que passou para umas dez pessoas e voltou péssimo. E nem acho que foram as dez pessoas que o deixaram assim, o mau uso de apenas uma fez o belo trabalho parecer de todos. Sim, fiquei chateada. Mas já deixei livros meu assim pelo simples fato de tirar e colocar na mochila várias vezes. Por isso agora sempre coloco em um saquinho.

Todo mundo vai deixar seu livro destruído? Não, se for um leitor como você é até possível que te dê um novo livro se aconteça algo. Já fiz isso, já fizeram comigo. Não sendo de um grande valor sentimental, a amizade parece até maior quando te devolvem um livro novo por algum acidente.

Já cheguei a emprestar um livro que estava lendo para usarem de suporte. E juro, só emprestei por ser uma reunião da igreja. Nesse caso umas três pessoas tenham deixado fortes assinaturas no livro (eu tenho seus nomes, queridos!). Porém, no final, emprestar sempre me pareceu uma boa solução. Mesmo que nesse caso não tenha sido para a leitura...

Emprestar um livro não te dá garantia de 100% de devolução e 0% de danos, mas ainda é uma ótima forma de garantir uma leitura legal para alguém especial ou não. E o mesmo serve para quem for pegar emprestado, cuide com carinho. Como se fosse seu. E sempre lembre, devolver direito pode te garantir várias leituras. Então, compartilhe sua opinião sobre o assunto. Seu comentário sempre será bem vindo.

Fonte imagem: Estante virutal

Manhã de Núpcias

Manhã de Núpcias é o quatro livro da série Os Hathaways e o primeiro livro que leio da série e da autora Lisa Kleypas. Não gosto de começar séries pelo meio mesmo que cada livro seja independente, porém esse foi o único título que achei para o Desafio Literário de março. Nessa parte do desafio, a leitura deveria ser escolhida com base na última frase da leitura de fevereiro. Então A Seleção puxou Manhã de Núpcias.

A série fala sobre os irmãos Hathaways, que devido uma série de acontecimentos transformou Leo Hathaway em Lorde Ramsay. Nos três primeiros livros temos as histórias de suas três irmãs Amelia, Win e Poppy que ainda estão presentes nesse livro. E essa é uma parte bem chata para quem não leu os livros das irmãs. É claro que sabemos o objetivos desses livros, mostrar o desenvolvimento do amor dos personagens. Sabemos que no final tudo dará certo, mas precisamos saber como. Entretanto, quando você começa a ler no meio da série, os personagens em si já foram apresentados. Já existe uma ligação entre eles e os leitores. E mesmo que você não saiba exatamente como eles se uniram, está lá cada demostração e gesto que você já perdeu. Isso foi bem confuso para mim no início. Lidar com quem é quem, e a ligação que eu poderia ter com o desenvolvimento dos personagens prosseguindo nos outros livros.

Em Manhã de Núpcias o foco principal é em Leo, lorde de Ramsay e Catherine Marks, a governanta da casa. Catherine é uma jovem cheia de segredos e angústias. Os dois vivem trocando farpas e não tem um momento em que se cruzem que não acontece uma briga (sim, entre a governanta e o lorde dono da casa). Mas com o passado nebuloso de Leo, a Srta. Marks poderia ser a melhor pessoa com quem conviver, mesmo que o lorde mostrasse uma outra face da garota.

Para quebrar o momento de paz na família, a propriedade que eles aprenderam a amar e gastaram grandes esforços para mantê-la em pé, pode ser devolvida para a viúva do antigo lorde Ramsay e sua filha. O único jeito de manter a propriedade é se Leo Hathaway se casar e ter um filho em um ano. O que para um solteiro inveterado é algo quase impossível.

Apesar de não ter começado o livro de um bom jeito - confusão de quem é quem, o que já aconteceu, etc - passei a gostar quando fui conhecendo mais os personagens. Fiquei com vontade de ler os demais para saber o nível de desenvolvimento que foi mostrado nesse livro, mas deu para sentir que alguns personagens foram muito bem abordados na continuação, como o caso de Poppy e Harry Rutledge.

Também é interessante ver como a autora trata o caso do homem naquela época, não suavizando as características brutas e a dominação que era ainda maior na época. Tem momentos que eles falam coisas como "sim, eu sou um homem" ou "era o esperado por ele" e você consegue imaginar a pressão da sociedade para as mulheres e para os homens em uma época que aparência era tudo. Não que hoje em dia isso ainda não prevaleça. 

Posso dizer que o desafio está me fazendo aventurar por histórias incríveis e que Manhã de Núpcias é um livro que posso recomendar como um ótimo romance histórico. Cheio de reviravoltas, emoções e situações que fogem do esperado. Vou tentar ler logo os demais livros da série e atualizar minhas informações sobre a série. Então venha conhecer os irmãos Hathaways e quem sabe se apaixonar por cada um.

Boa leitura.

Um Perfeito Cavalheiro

Benedict Bridgerton não possui nenhum título que poderia transforma-lo em um dos homens mais cobiçados da temporada. Normalmente era visto como "um Bridgerton" ou "irmão dois", mas sua aparência, fortuna e sobrenome o transformavam em dos melhores candidatos para marido das últimas temporadas. Isso se ele sentisse algum prazer em receber tanta atenção.

Em uma noite de festa na Casa Bridgerton, ele acaba descobrindo que se casar não poderia ser tão difícil, ainda mais após conhecer a mulher de sua vida. Infelizmente, a jovem havia ido embora sem nem ao menos revelar seu nome.

Para Sophie Beckett, aquele baile de máscaras seria a melhor (e única) noite de sua vida. Como filha bastarde de um conde e torturada pela madrasta, o sonho daquela noite a manteria esperançosa de que um dia seu cavalheiro a encontraria, acabando com suas trevas.

Dois anos se passam até o próximo reencontro. Apesar de Benedict não reconhecer sua amada em nenhum momento juntos, a paixão entre eles permanecia acesa. Mesmo que sem o reconhecimento de que a jovem Sophie (uma simples criada), seja sua dama misteriosa. Porém, o reencontro também acende o coração do Bridgerton de que um dia poderia se casar com a jovem do baile, mas o que aconteceria com Sophie?

O título Um Perfeito Cavalheiro é um tanto sugestivo quanto a história, afinal Benedict acaba não se mostrando tão cavalheiro assim. Ele a deseja, a quer como amante e faria qualquer coisa para não ficar longe dela. Incluindo cenas provocantes, engraçadas e até alguns momentos de chantagem. Um imperfeito cavalheiro. Ainda assim, Benedict é o charme em pessoa. E Sophie sabe que é difícil resistir a isso.

Imagino Julia Quinn com vários rascunhos imaginando onde inserir algo de um livro e outro no enredo. Dando dicas para o próximo livro, assim como retomando personagens dos outros livros. Afinal, eles são uma família unida e não sumiriam do nada. Sinto que a cada livro a autora vai se desenvolvendo mais. Coisas que eu não gostava muito no primeiro livro, tem diminuído nas continuações. E a cada livro sinto que não quero largar até chegar na última página.

Então, mais uma vez recomendo a série dos Brindgertons. Os livros estão sendo um dos melhores vícios que tenho tido ultimamente. As capas são lindas, os enredos apaixonantes e os personagens nos aproximam daquela família a cada capítulo. Não vejo a hora de continuar essa incrível série.

Boa leitura!

Lendo no Momento #2

Em fevereiro postei algumas de minhas leituras, e posso confessar que acabou me incentivando a continuar duas leituras que não estavam fluindo tão bem. Quase um momento desabafo rs. Ainda estou lendo um dos livros que postei no Lendo no Momento #1, Desde o Primeiro Instante. Mesmo com as reviravoltas do enredo, não tenho me conectado muito bem com a leitura, apesar de não ser um livro ruim. Ainda assim, espero terminar na próxima semana. 

Além dessa leitura, estou acompanhada de mais três livros. Apesar de ter lido outros livros no intervalado do primeiro post com esse segundo, vou tentar postar apesar quando tiver uma quantidade mais relevante. E tem livros que pego e acabo devorando mais rápido que o post. Então vamos as leituras:

Sophie sempre quis ir a um evento da sociedade londrina. Mas esse é um sonho impossível. Apesar de ser filha de um conde, é fruto de uma relação ilegítima e foi relegada ao papel de criada pela madrasta assim que o pai morreu. Uma noite, ela consegue entrar às escondidas no baile de máscaras de Lady Bridgerton. Lá, conhece o charmoso Benedict, filho da anfitriã, e se sente parte da realeza. No mesmo instante, uma faísca se acende entre eles. Infelizmente, o encantamento tem hora para acabar. À meia-noite, Sophie tem que sair correndo da festa e não revela sua identidade a Benedict. No dia seguinte, enquanto ele procura sua dama misteriosa por toda a cidade, Sophie é expulsa de casa pela madrasta e precisa deixar Londres. O destino faz com que os dois só se reencontrem três anos depois, Benedict a salva das garras de um bêbado violento, mas, para decepção de Sophie, não a reconhece nos trajes de criada. No entanto, logo se apaixona por ela de novo. Como é inaceitável que um homem de sua posição se case com uma serviçal, ele lhe propõe que seja sua amante, o que para Sophie é inconcebível. Agora os dois precisarão lutar contra o que sentem um pelo outro ou reconsiderar as próprias crenças para terem a chance de viver um amor de conto de fadas.


Julia Quinn está sendo uma grande descoberta. Se tem livros que tenho devorado de verdade são os dela. Comecei Um Perfeito Cavalheiro hoje e já estou nas páginas finais. Fazia tempo que eu não parava metade do dia para ler um livro inteiro assim. Estou louca pela série.

A Máquina de Contar Histórias - Na noite em que o escritor best-seller Vinícius Becker lançou A Máquina de Contar Histórias , o novo romance e livro mais aguardado do ano, sua esposa Viviana faleceu sozinha num quarto de hospital. Odiado em casa por tantas ausências para cuidar da carreira literária, ele vê o chão se abrir sob seus pés. Sem o grande amor da sua vida, sem o carinho das fi lhas, sem amigos... O lugar pelo qual ele tanto lutou revela-se aquele em que nunca desejou estar.Vinícius teve o mundo nas mãos, e agora, sozinho, precisa se reinventar para reconquistar o amor das filhas e seu espaço no coração da família V.Uma história emocionante, cheia de significados entrelaçados pela literatura, mostrando que o amor de um pai, por mais dura que seja a situação, nunca morre nem se perde.


Decidi ler A Máquina de Contar Histórias por já ter lido outro livro do autor. Sem falar que é sempre bom ler um nacional. Nas primeiras páginas já temos o enredo bem interessante, e espero não me decepcionar com a história, mas desejava que o livro fosse um pouco maior. Fico na dúvida se será possível abordar toda o tema em quase 200 páginas. O jeito é terminar para ver.

Quando herdou o título de lorde Ramsay, Leo Hathaway e sua família passavam por um dos momentos mais difíceis de sua vida. Mas agora as coisas vão bem. Três de suas quatro irmãs já estão casadas, uma preocupação que Leo nunca teve consigo mesmo. Solteiro inveterado, ele tem uma certeza na vida: nunca se casará.Mas então a família recebe uma carta que pode pôr tudo isso em risco: se Leo não arrumar uma esposa e gerar um herdeiro dentro de um ano, ele perderá o título e a propriedade onde todos vivem.Solteira e sem pretendentes, a governanta Catherine Marks talvez seja a única salvação da família que a acolheu com tanto carinho. O único problema é que Leo não compartilha do mesmo afeto que suas irmãs têm pela moça.Para ele, Catherine é uma megerazinha cheia de opinião que fala demais. Apesar de irritá-lo e quase o levar à loucura, ela é a primeira – e única – mulher com quem ele considera se casar.Catherine, por sua vez, tem uma opinião igualmente negativa a respeito do patrão. Além disso, ela esconde alguns segredos do passado e um deles pode destruir a vida que tão cuidadosamente construiu para si.Agora Leo e Catherine precisam um do outro, mas para vencer as dificuldades e consertar as coisas eles terão que superar as turras e as diferenças, num romance intenso e sensual que só Lisa Kleypas poderia ter escrito.


Estou lendo Manhã de Núpcias pelo Desafio Literário, que apesar de ser o tipo de leitura que gosto, até agora não tem me agradado muito. Culpo esse fato pelo simples fato de ser o quarto livro da série e o primeiro que leio. Mesmo não tendo uma ligação direta, tem alguns fatos que entenderia melhor se acompanhasse do início. Como foi o único que livro que achei com o título, decidi dar uma chance e ver no que dá.

E essas são as minhas leituras do momento. E você, o que tem para contar?

*Sinopses retiradas do skoob.

Extraordinário

"Você sabe do que estou falando falando, diz, e toma um grande gole de sua garrafa d'água. Vamos encarar os fatos, continua, o universo não foi legal com Auggie Pullman."

August Pullman nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma deformidade facial. Além de outros sérios problemas de saúde que em alguns casos os médicos nem sabem identificar. Aos dez anos já passou por mais cirurgias que uma pessoa poderia passar em umas quatro vidas. Por isso, até aquela idade ele nunca havia ido para uma escola, sendo educado pela própria mãe em casa. Entretanto, já estava na hora dele poder vivenciar as demais experiências da infância. Aprender em uma escola, fazer outros amigos e viver.

Dentro de casa o garoto era amado e super protegido. Apesar de ter poucos amigos, todos sabiam que manda-lo para escola seria a situação mais difícil que poderiam submete-lo. Pessoas desconhecidas em situações desconhecidas. Todos olhariam para August com aquela mesma expressão que ele via sempre que saia de casa. Aquela expressão que mesmo tendo se acostumado ainda lhe causava dor.

Em todos os lugares que Auggie e a família iam, as pessoas só conseguiam ver um garoto deformado. O que definitivamente não era algo para que o garoto pudesse ser conhecido. Carinhoso, brincalhão e um grande fã de Star Wars, August era apenas um garoto normal com sérios problemas genéticos. O difícil seria fazer as pessoas verem isso. E ao decorrer do enredo, pode apostar que vai ficar com raiva de muitos personagens.

Gostaria de ter lido o livro logo que lançou. Apesar do livro ser infantil (ele é narrado por diversos personagens, incluindo Auggie, seus amigos e familiares) é bem forte pelas situações e sentimentos descritos. Meio impossível ler o livro e não refletir sobre suas ações e sobre as ações dos homens. Enquanto ele vê alguém o encarado com medo, você vê o que se passa pela mente dele. Ou de sua irmã. E até mesmo da melhor amiga dela. 

R. J. Palácio, fez um ótimo trabalho em Extraordinário. Os personagens foram muito bem elaborados, sendo trabalhado suas dores e suas visões sobre August. É interessante que ela não criou algo em que só o menino tem problemas, em que só ele pode sofrer. Ela abordou esses momentos no livro com a maioria dos personagens descrevendo seus maiores desafios. E tenho que dizer, que sorte August e Olivia têm por terem pais tão amorosos como os Pullman. Eles são uns amores de personagens e poderiam enfrentar todo o universo pelo amor de seus filhos.

Extraordinário é uma leitura obrigatória para adultos e crianças. Talvez, um pouco dos ensinamentos do livro possam nos fazer ser mais gentis com os próximos e não olhar apenas as belezas mais visíveis das coisas.O livro é uma bela reflexão de como devemos sorrir e brincar mesmo nos momentos mais difíceis. Chorei de tristeza, felicidade, raiva... E no final, acho que posso trazer comigo um grande amigo (ou vários). August, Olivia, Miranda, Justin, Jack... Todos me ensinaram algo que nem ao menos sei explicar. Então, leiam esse livro incrível e extraordinário e o passem adiante. E lembrem-se "quando tiver que escolher entre estar certo e ser gentil, escolha ser gentil.".

Boa leitura!


P.s.: Detalhe que nessa edição do livro a capa é assim mesmo, com essas manchinhas desbotadas. Legal, não? Jurei que era problema do livro rs.

Amar Outra Vez


James Morrell é médico chefe do departamento de emergência no North London Regional Hospital. Após um terrível acidente em uma rodoviária em Londres, diversas ambulâncias e hospitais estavam em uma intensa correria para manter todos vivos. Apesar da situação já estar quase em pleno controle, James ainda sente que algo está errado. E o inesperado acontece algumas horas depois, uma moça havia sido esquecida um pouco distante do acidente. Para a surpresa do médico, uma pessoa que não acreditava mais encontrar.

As lembranças, momentos juntos, risadas e a tristeza da separação. Tudo pareceu voltar no instante em que visualizou o corpo de Lorna McCleland. Ver seu antigo amor entre a vida e a morte seria pior que qualquer sentimento que James poderia imaginar.

Ultimamente tenho tido uma grande sorte com os romances que tenho lido. E Amar Outra Vez, de Carol Marinelli, foi outra leitura de sorte. Me apaixonei pelos personagens e por sua história de vida. Ambos não são pessoas perfeitas e tem um conturbado passado juntos. Porém, mesmo após dez anos, os sentimentos ainda são devastadores. Como em parte do livro Lorna está em recuperação, alguns acontecimentos passam mais rápidos. E como James normalmente é chamado - ou foge - para o hospital (onde se passa grande parte do enredo), resta muitos momentos de lembranças de como foi o passado dos dois.

É incrível como a autora aparenta ter conhecimento sobre os assuntos médicos abordados. Quase me senti em meio a um drama de Grey's Anatomy, com uma Shonda Rhimes "torcendo" para alguma tragédia acontecer.

Amar Outra Vez mostra um casal com uma enorme distância entre si e as dores que ainda permanecem entre os dois. Nessa história, não temos apenas um romance desgastado pelo falta de dedicação, mas pelas tragédias que a vida prega. Uma linda história que emociona e nos faz refletir sobre o poder das palavras, dos gestos e do amor.

Boa leitura.

(Essa outra capa é um amor, não?)

O Visconde que me Amava

O Visconde que me Amava, segundo livro da série Os Bridgertons, de Julia Quinn, tem como destaque Anthony Bridgerton, visconde e irmão mais velho da família. Anthony tem uma boa fama de libertino, intensificada ainda mais pela Lady Whistledown (a fofoqueira sem um nome real). Mesmo sem uma identidade, a colunista tinha fieis seguidores, como a Srta. Kate Sheffield. Kate está em sua primeira temporada em Londres, porém com uma idade quase avançada para um incrível pedido de casamento. Quase 21 anos! Se não fosse a precária economia e pequena família, ela nem faria questão de ir para Londres tentar fisgar um noivado. Todos sabem que a dama ideal era sua irmã Edwina Sheffield, a melhor pretendente da temporada. E o visconde sabia disso. 

Enquanto vários cavalheiros esperavam cortejar a jovem Edwina, teriam que torcer para uma benção de Kate também. Outra coisa que o visconde também já sabia. Ele só não esperava uma jovem mordaz e sarcástica, que o odiava e que prometia mantê-lo longe de sua doce irmã. E então os jogos começam, de um lado Anthony e sua vontade inesperada de casar. E de outro Kate, esperando arrumar o casamento ideal para sua irmã. E claro, faíscas acabam rolando entre os dois.

Posso dizer que o segundo livro da série me pegou de vez. Apesar de ter adorado O Duque e Eu, não havia me conectado com a forma de escrever da autora. E ler O Visconde que me Amava foi uma agradável surpresa. Anthony é um homem muito ressentido com a morte de seu pai, porém ainda é uma pessoa divertida e um tanto cruel quando quer. Já Kate é normalmente a pobre garota esquecida pelas demais pessoas da sociedade. A beleza de sua irmã é tanta que normalmente esquecem que ela está na sala. Por sorte, isso não a impede de amar sua irmã. Aparentemente, a única coisa que ambos tem em comum é o amor pela família (e o sarcasmo).

Adoro a forma como a química dos personagens te prende ao enredo. E não tem como não amar essa  enorme família. Julia Quinn soube abordar bem essa mistura de 8 irmãos. E ainda nos aguçar com as futuras histórias. É interessante ver o trabalho que ela tem em entrelaçar o que já aconteceu e o que vai acontecer. Me vejo devorando todos os livros e tentando decidir qual será meu favorito (coisa que percebo que será difícil). Já me encantei com a pequena amostra do terceiro livro. E com uma pista do quarto.

Tenho que agradecer por trazerem de volta essa série e tão bem arrumada. E pasmem! Me apaixonei até pela carta da autora no final do livro. A Julia parece ser uma fofa. E para melhorar, ainda vem para a bienal. Então, não venho apenas recomendar O Visconde que me Amava, mas toda essa série magnifica.

Boa leitura!

Laços de Amor

Descobrir que será pai é uma novidade empolgante para muitos homens. Principalmente quando é esperado. Mas descobrir que já é pai é algo bem diferente. Ainda mais de gêmeos. De uma mulher que esperava nunca mais ver. Para Nick Falco, saber que Jenna Baker se encontrava em seu cruzeiro já era atormentador. Com a notícia que seu breve encontro teve como resultado dois meninos que já tinham poucos meses, era de tirar o folego. Isso se os bebês fossem realmente dele.

Jenna Baker tentara contatar o dono de uma das maiores frotas de cruzeiros por meses. Entretanto, todas suas tentativas tinham sido ignoradas. Agora ela estava ali, no único lugar que poderia bater de frente com o orgulhoso Nick Falco. E qual seriam as consequências?

Depois de Um Pequeno Milagre e Noiva de Ocasião, acho que ficarei um tempo fora desse tema de bebês e paternidades. Apesar do livro não se comparar ao primeiro (eles não tem ligação, mas acabei fazendo essa ponte) em relação a profundida, os personagens nele apresentados também têm pensamentos fortes e com muitas magoas destampadas. Por um lado Jenna luta para que seus filhos tenha a merecida pensão e por outro temos Nick, que não queria mais saber de Jenna, mas se sente irritado pela falta de conhecimento sobre os bebês. A atração entre eles ainda é visível, mas nem sempre isso pode manter dois amantes juntos. Agora eles tem que lidar não apenas com o fato Nick x Jenna, e sim com as duas crianças que aguardavam a volta da mãe e nem ao menos sabiam o que acontecia ao redor.

Gostei dos personagens, Jenna não era aquela mulher que ficava sentada chorando esperando uma ajuda divina. Como se Nick fosse aparecer magicamente em sua porte e saber de tudo. Ela é daquelas que vai atrás e que sabe exigir seus direitos. Já Nick é um festeiro que ama seu trabalho acima de tudo. Ninguém duvida de sua inteligencia, mas saber como lidar com aquela situação poderia ser maior do que qualquer negociação que ele já fez.

Maureen Child, fez em Laços de Amor uma bonita história sobre perdão e descobrimento. Não se tornou um dos meus romances favoritos, porém ainda é o tipo de história que recomendaria para quem espera personagens mais ativos. Além de se encantar com um pai de primeira viagem em um barco que já está em alto mar.

Boa leitura!

A Seleção

Mais um livro do Desafio Literário de 2015, dessa vez um livro que virou febre. A escolha do livro não foi nada fácil, sendo que só parei para dar uma olhada na metade do mês. O legal desses desafios é que você tem que pensar em alguns fatores para ler o livro, como: tema, se prefere comprar um e-book, o livro ou pegar emprestado, se acha que vai conseguir terminar aquela leitura no prazo e se acredita que vá gostar da leitura. Bom, nesse último ponto dei uma ignorada. Conhecia o livro, mas nunca tive desejo de um dia pegar e ler.

Em A Seleção, de Kiera Cass, somos apresentados a Illéa e suas castas. Tendo a casta Um, a mais renomada, à casta Oito, a mais renegada e pobre desse sistema. Através da Seleção, trinta e cinco garotas entre dezesseis à vinte anos, podem se inscrever como candidata a noiva do príncipe de Illéa. Independente de sua posição social, qualquer uma teria a chance de se tornar a futura rainha do reino – e do coração de Maxon Schreave.

America Singer faz parte da quinta casta desse sistema (composta por músicos, artistas...). Sua família não pode ser considerada de extrema pobreza, mas também não vivem uma vida de glórias. Com a chegada da Seleção sua família (diga-se mãe) a pressiona a se inscrever, mesmo não sendo o sonho de America. Para ela, seu maior desejo seria se casar com Aspen Leger, um Seis. Mas com milhares de garotas se inscrevendo, qual seria a chance de ser escolhida? Aparentemente, a chance era maior do que esperada. E assim, America Singer se torna uma das selecionadas para se juntar no castelo com outras trinta e quatro garotas de diferentes castas e “lutar” pelo amor do príncipe Maxon.

Não esperava muito do livro, e o início só me mostrou que não gostaria. Mesmo entendendo toda a situação que rodeava America, a narrativa sobre a vida dela me entediou. Isso até ela ir para o castelo, conhecer as demais selecionadas e o queridíssimo Maxon. Então, é possível que o meu tédio seja pelo simples fato de que a vida dela era um tédio. Quando ela conhece Maxon, parece que surge uma nova pessoa, mais forte e mais bocuda. E quando vi, de uma leitura um tanto empacada, já estava lendo as páginas finais.

Achei o príncipe um fofo e engraçado. Me vi apaixonada pela leitura graças a ele, quase no lugar de uma das garotas histéricas por seu amor (ou por sua coroa). Enquanto America tem uma visão mais crua do mundo, Maxon só conhece aquilo que presencia no castelo e o que lhe é passado (o que é quase nada). Ver que ele realmente espera amar alguém, te dá esperança além daquele reality, onde jovens são mostradas praticamente como produtos. Sempre lindas e elegantes.

Esse foi o segundo livro do desafio, e já percebi que vou adorar escolher os demais livros. É quase como sair de sua zona de conforto. Não esperava ler esse livro um dia e acabei me surpreendendo por gostar do que li. Apesar não ser uma leitura inspiradora, é ótima para passar o tempo e dar belas risadas com o decorrer do livro. Só é uma pena ter lido o primeiro agora, quando está saindo o quarto livro da série, que é um grande spoiler dos três primeiros livros. Ainda assim vale a pena ler e a diversão é quase garantida.


Boa leitura.

Cidades de Papel

Colocando mais uma leitura em dia, peguei Cidades de Papel, de John Green, para ler depois de um ano guardado na estante. Isso porque fiquei mega curiosa para ler algo do tão falado autor, porém eram tantas opiniões diferentes que acabei me desanimando, pouco depois de ganhar o livro.

Desde os seus dois anos Quentin Jacobsen é vizinho de Margo Roth Spiegelman, e desde cedo vive uma paixão platônica por ela. Para Quentin e boa parte de sua escola, Margo era magnífica. Sempre estava metida em uma aventura e parecia gozar a vida como se não houvesse o amanhã. Para Quentin, Margo Roth Spiegelman – como sempre a chamava – era a garota perfeita. Isso se pessoas perfeitas existissem.

Pouco antes da formatura, Margo decide se juntar ao Q. em uma vingança. E mesmo eles não sendo amigos, ele acaba sendo a última pessoa que vê Margo antes dela fugir. Mesmo não sendo a primeira fuga, aquela parecia ser a mais definitiva. E talvez Quentin seja o único a encontrar a verdade.

Antes de começar o livro, não sabia o que esperar da leitura. As opiniões, não somente sobre essa história, mas sobre o autor são bem conflitantes. E depois de ler entendi bem o motivo. Queria ter gostado da leitura, mas não consegui. Fiquei até surpresa com as ótimas críticas que estampam o livro. Apesar de o bom humor do livro, não achei o hilariante. A atitude de Quentin em relação a Margo chegou a me irritar na maioria dos momentos. Como o fato de esquecer a importância dos amigos em certas ocasiões e como sempre a chamava pelo nome todo. Ele realmente a venera.

Os personagens secundários foram (talvez) o único ponto que me fez gostar um pouco do livro. Os poucos momentos que Quentin esquecia de seu amor platônico e conseguia ser ele mesmo com seus amigos podiam ser simples, mas eram nessas partes que conseguia rir e pensar nele como um jovem em seus últimos momentos no Ensino Médio. Então, acho que nisso o Sr. Green acertou. Ao tentar encontrar Margo, Quentin acabou se encontrando e descobrindo melhor seus amigos.

Não vou dizer que é uma leitura para todos, porque não é. Acredito que quem está nessa faixa e nesse momento de vida (adeus escola, olá faculdade ou olá escola) vá gostar mais. Lembrando que em breve terá o filme de Cidades de Papel e, apesar de já esperar algo bem diferente, talvez seja uma boa medida para quem não está com muita vontade de se aprofundar nessa leitura, mas queira conhecer a história (mas o livro normalmente é melhor!).

Boa leitura.



Noiva de Ocasião

Depois de Um Pequeno Milagre, venho com um mais romance, mais personagens fortes e mais uma gravidez. E o melhor, foi mais um ebook gratuito que encontrei no Amazon (e que também pode ser encontrado em outras lojas virtuais). Apesar de estar com uma estante cheia de romances para serem lidos, tenho tido a preferência da leitura no tablet. Por esses livros serem mais baratos e o tipo de papel ser mais desgastante, achei melhor dar umas lidas pela meio digital mesmo. E para quem gosta da opção, dá para encontrar bons títulos nas lojas virtuais pagando pouquíssimo.

Em Noiva de Ocasião, Sylvie Smith conhece Tom McFarlane ao organizar seu casamento com uma velha amiga da escola, Candida Harcourt. O que não esperavam seria Candida desistindo na última hora, deixando uma enorme fatura para seu ex noivo pagar. Apesar da raiva que sente da situação – não da noiva – Tom não consegue aguentar a tamanha tensão que tem entre ele e Sylvie. Resultando em uma apaixonante noite de amor.

Para Sylvie, se libertar para outro homem de novo tinha sido um misto de emoções, ainda mais após descobrir o resultado disso. E Tom não ficava muito atrás em relação aos sentimentos, mas um desencontro pode criar uma situação nada confortável para os dois.

Gostei da forma como o enredo foi desenvolvido. Sylvie e Tom tentam, na maioria das vezes, não se deixarem levar pelos problemas. É bom ver o nível de evolução deles, ainda mais em relação ao passado. Adorei conhecer um pouco mais sobre o trabalho de Sylvie, de como ela ama ser organizadora, mas ao mesmo tempo não se sente tão confortável sendo vista apenas como organizadora de casamento – o que ela não é.

Noiva de Ocasião, de Liz Fielding é uma ótima opção de livro para passar o tempo. Não esperava muito da leitura, mas algumas atitudes e momentos me fizeram emocionar. Os personagens foram bens construídos e certas situações conseguem nos surpreender. Leitura recomendada. Ainda mais para um dia sem luz (pura experiência rs).


Boa leitura!