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A Seleção

Mais um livro do Desafio Literário de 2015, dessa vez um livro que virou febre. A escolha do livro não foi nada fácil, sendo que só parei para dar uma olhada na metade do mês. O legal desses desafios é que você tem que pensar em alguns fatores para ler o livro, como: tema, se prefere comprar um e-book, o livro ou pegar emprestado, se acha que vai conseguir terminar aquela leitura no prazo e se acredita que vá gostar da leitura. Bom, nesse último ponto dei uma ignorada. Conhecia o livro, mas nunca tive desejo de um dia pegar e ler.

Em A Seleção, de Kiera Cass, somos apresentados a Illéa e suas castas. Tendo a casta Um, a mais renomada, à casta Oito, a mais renegada e pobre desse sistema. Através da Seleção, trinta e cinco garotas entre dezesseis à vinte anos, podem se inscrever como candidata a noiva do príncipe de Illéa. Independente de sua posição social, qualquer uma teria a chance de se tornar a futura rainha do reino – e do coração de Maxon Schreave.

America Singer faz parte da quinta casta desse sistema (composta por músicos, artistas...). Sua família não pode ser considerada de extrema pobreza, mas também não vivem uma vida de glórias. Com a chegada da Seleção sua família (diga-se mãe) a pressiona a se inscrever, mesmo não sendo o sonho de America. Para ela, seu maior desejo seria se casar com Aspen Leger, um Seis. Mas com milhares de garotas se inscrevendo, qual seria a chance de ser escolhida? Aparentemente, a chance era maior do que esperada. E assim, America Singer se torna uma das selecionadas para se juntar no castelo com outras trinta e quatro garotas de diferentes castas e “lutar” pelo amor do príncipe Maxon.

Não esperava muito do livro, e o início só me mostrou que não gostaria. Mesmo entendendo toda a situação que rodeava America, a narrativa sobre a vida dela me entediou. Isso até ela ir para o castelo, conhecer as demais selecionadas e o queridíssimo Maxon. Então, é possível que o meu tédio seja pelo simples fato de que a vida dela era um tédio. Quando ela conhece Maxon, parece que surge uma nova pessoa, mais forte e mais bocuda. E quando vi, de uma leitura um tanto empacada, já estava lendo as páginas finais.

Achei o príncipe um fofo e engraçado. Me vi apaixonada pela leitura graças a ele, quase no lugar de uma das garotas histéricas por seu amor (ou por sua coroa). Enquanto America tem uma visão mais crua do mundo, Maxon só conhece aquilo que presencia no castelo e o que lhe é passado (o que é quase nada). Ver que ele realmente espera amar alguém, te dá esperança além daquele reality, onde jovens são mostradas praticamente como produtos. Sempre lindas e elegantes.

Esse foi o segundo livro do desafio, e já percebi que vou adorar escolher os demais livros. É quase como sair de sua zona de conforto. Não esperava ler esse livro um dia e acabei me surpreendendo por gostar do que li. Apesar não ser uma leitura inspiradora, é ótima para passar o tempo e dar belas risadas com o decorrer do livro. Só é uma pena ter lido o primeiro agora, quando está saindo o quarto livro da série, que é um grande spoiler dos três primeiros livros. Ainda assim vale a pena ler e a diversão é quase garantida.


Boa leitura.

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