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Cidades de Papel

Colocando mais uma leitura em dia, peguei Cidades de Papel, de John Green, para ler depois de um ano guardado na estante. Isso porque fiquei mega curiosa para ler algo do tão falado autor, porém eram tantas opiniões diferentes que acabei me desanimando, pouco depois de ganhar o livro.

Desde os seus dois anos Quentin Jacobsen é vizinho de Margo Roth Spiegelman, e desde cedo vive uma paixão platônica por ela. Para Quentin e boa parte de sua escola, Margo era magnífica. Sempre estava metida em uma aventura e parecia gozar a vida como se não houvesse o amanhã. Para Quentin, Margo Roth Spiegelman – como sempre a chamava – era a garota perfeita. Isso se pessoas perfeitas existissem.

Pouco antes da formatura, Margo decide se juntar ao Q. em uma vingança. E mesmo eles não sendo amigos, ele acaba sendo a última pessoa que vê Margo antes dela fugir. Mesmo não sendo a primeira fuga, aquela parecia ser a mais definitiva. E talvez Quentin seja o único a encontrar a verdade.

Antes de começar o livro, não sabia o que esperar da leitura. As opiniões, não somente sobre essa história, mas sobre o autor são bem conflitantes. E depois de ler entendi bem o motivo. Queria ter gostado da leitura, mas não consegui. Fiquei até surpresa com as ótimas críticas que estampam o livro. Apesar de o bom humor do livro, não achei o hilariante. A atitude de Quentin em relação a Margo chegou a me irritar na maioria dos momentos. Como o fato de esquecer a importância dos amigos em certas ocasiões e como sempre a chamava pelo nome todo. Ele realmente a venera.

Os personagens secundários foram (talvez) o único ponto que me fez gostar um pouco do livro. Os poucos momentos que Quentin esquecia de seu amor platônico e conseguia ser ele mesmo com seus amigos podiam ser simples, mas eram nessas partes que conseguia rir e pensar nele como um jovem em seus últimos momentos no Ensino Médio. Então, acho que nisso o Sr. Green acertou. Ao tentar encontrar Margo, Quentin acabou se encontrando e descobrindo melhor seus amigos.

Não vou dizer que é uma leitura para todos, porque não é. Acredito que quem está nessa faixa e nesse momento de vida (adeus escola, olá faculdade ou olá escola) vá gostar mais. Lembrando que em breve terá o filme de Cidades de Papel e, apesar de já esperar algo bem diferente, talvez seja uma boa medida para quem não está com muita vontade de se aprofundar nessa leitura, mas queira conhecer a história (mas o livro normalmente é melhor!).

Boa leitura.



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