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Redes Sociais #Tag

Vi essa tag no blog Bibliophiliarium, da Tici Faria e adorei! A brincadeira consiste em ligar os livros as redes sociais. A ideia seria indicar outros blogs para participar também, mas quem achar legal e quiser colocar no seu blog sinta-se à vontade.



Twitter - Um livro que você quer compartilhar com todo mundo

Não é novo, já existe uma linda animação inspirada no livro e ainda assim tem gente que não conhece essa história maravilhosa. Não consegui parar quieta até comprar esse livro, que mesmo não sendo tão conhecido como deveria, esgota super rápido. Sem falar no preço um tanto salgado que normalmente vendem...




Facebook - Um livro do qual você gostou muito e que foi recomendado por outra pessoa

Talvez você não saiba, mas tenho um grande vício nessa série. Estou ansiosa por todos os lançamentos da autora aqui no Brasil. Quando uma amiga leu e ficou empolgada, não imaginei que acabaria me apaixonando mais do que ela por esses livros. 






Tumblr - Um livro que você leu antes de criar o seu blog e do qual ainda não fez post

Esse foi o mais difícil. Antes do blog lia muito romances de bolso, então tem vááááários que nem chegaram perto de uma resenha. E que ainda assim eu adoro. Escolhi o Encantador de Sonhos por ser um que peguei para reler com o pensamento de postar no blog, mas que acabei parando por outras leituras.







My Space - Um livro que você não tem a intenção de reler

Tentei muito gostar dessa série, mas não desceu e acabei parando no segundo livro. Simplesmente não gostei da personagem principal.








Instagram - Um livro com uma capa bonita ou um livro "fotogênico"

Estou me devendo essa leitura. Acho essa capa tão simples e ao mesmo tempo tão forte. Aparenta descrever muito sobre o livro. O tipo de capa certa, que sabe transmitir algum sentimento para o leitor. 








Youtube - Um livro do qual você gostaria de ver uma adaptação para o cinema

As imagens do livro já são tão lindas, imagino tudo isso nas telonas. Seria uma daquelas produções incríveis, com robôs, seres estranhos, um planeta sinistro. Gente, isso daria um super sucesso de bilheteria.







Skype - Um livro com personagens com os quais você gostaria de conversar

Fangirl tem uns personagens tão reais e tão parecidos comigo. Me imagino conversando com a Cath por horas e horas sobre fanfics, filmes e livros ou em uma festa de emergência com música bem alta para dois. Alias, consigo visualizar a Cath como uma amiga de faculdade.






Se gostou já sabe, né.

5 filmes baseados em livros no Netflix

Deu uma pausa no livro e está procurando algum filme para ver? Aqui vão 5 dicas de filmes baseados em livros no Netflix. Apesar de gostar de ler o livro antes de assistir o filme, nem sempre dá para fazer isso. Muitas vezes nem sei sobre a existência de um livro por trás do filme. Esses, por exemplo, não li nenhum dos livros, mas super recomendo os filmes.

Frances Mayes é uma escritora que leva uma vida feliz em San Francisco, até que se divorcia de seu marido. Triste e deprimida, ela decide mudar radicalmente de vida e compra uma chácara na Toscana, para descansar e poder terminar em paz seu novo texto. Porém enquanto ela cuida da reforma de sua nova casa acaba conhecendo um novo homem, que reacende sua paixão.


Sob o Sol da Toscana - Baseado no livro com o mesmo nome, de Frances Mayes (sim, a autora escreveu sobre sua própria experiência em Toscana). O filme é divertido, envolvente e cheio de tramas amorosas, porém não é apenas um romance.  É um filme de Toscana, de pessoas, de amizades. Foi uma ótima surpresa.

Aos 13 anos, a jovem Briony já demonstra ter um grande talento como escritora, principalmente por sua intensa criatividade. Um dia, ela pensa ter visto sua irmã mais velha, Cecília, sendo assediada por Robbie, o filho da governanta de sua casa. Ela fica em silêncio até o dia em que uma prima é estuprada. Levada por sua imaginação fértil, Briony tem certeza de que foi o jovem Robbie e o acusa. O rapaz é preso, mas Cecília está apaixonada por Robbie e é a única que não acredita na acusação de Briony.


Desejo e Reparação - Inspirado no livro Reparação, de Ian McEwan. Confesso que ao mesmo tempo que adoro o filme, sinto um certo ódio por ele. Tenho isso quando vejo um bom filme em que os personagens sofrem tudo o que tem para sofrer. Não consigo ver um filme de Saoirse Ronan sem me lembrar de sua interpretação como Briony (podem me chamar de louca).


A história de otimismo ambientada no Mississippi em 1962, durante a gestação do movimento dos direitos civis nos EUA, acompanha Eugenia Phelan, jovem que acabou de se graduar e quer virar escritora, mas encontra a resistência da mãe, que quer vê-la casada. Aconselhada a escrever sobre o que a incomoda, Skeeter encontra um tema em duas mulheres negras: Aibileen, empregada que já ajudou a criar 17 crianças brancas mas chora a perda do próprio filho, e Minny, cozinheira de mão cheia que não arruma emprego porque não leva desaforo dos patrões para casa.


Histórias Cruzadas - Baseado no livro A Resposta, de Kathryn Stockett. Esse é um dos filmes favoritos da minha mãe e acabou me conquistando também. Ele é simples, porém consegue te tocar no ponto certo. A luta de classes mostrada no enredo é tão bem abordada que quase dá para sentir na pele tudo o que as personagens passam. Sem falar que o elenco é maravilhoso, né.

Início da década de 90. Christopher McCandless é um jovem recém-formado, que decide viajar sem rumo pelos Estados Unidos em busca da liberdade. Durante sua jornada pela Dakota do Sul, Arizona e Califórnia ele conhece pessoas que mudam sua vida, assim como sua presença também modifica as delas. Até que, após 2 anos na estrada, Christopher decide fazer a maior das viagens e partir rumo ao Alasca.


Into The Wild (Na Natureza Selvagem) - Adaptação do livro de mesmo nome, de Jon Krakauer, que por sinal, é baseado nas viagens de Christopher McCandless. A história divide opiniões. Ainda assim acho um filme emocionante, com uma ótima trilha sonora. Vale a pena ver o filme e tirar suas próprias conclusões.

Soluço é um viking adolescente que não combina muito bem com a longa tradição de sua tribo de heróicos matadores de dragões. Seu mundo vira de cabeça para baixo quando ele encontra um dragão que desafia tanto ele quanto seus amigos a encararem o mundo a partir de outro ponto de vista.


Como Treinar o Seu Dragão - Baseado no livro de mesmo nome, de Cressida Cowell. Preciso confessar que não queria assistir esse filme por nada nesse mundo. Assisti alguns episódios do desenho e pensei que o filme poderia se igualar. Por sorte, quando saiu o segundo me animei com o trailer e decidi ver. O único arrependimento foi de não ter assistido antes. Uma ótima animação.

*Sinopses retiradas do filmow.com

Não julgue um livro pela capa?

Na literatura infantil, a capa é um dos principais artifícios para atrair o leitor. Ela precisa ser convidativa, talvez um pouco estranha, talvez um pouco carinhosa, com um desenho colorido, ou em preto e branco. Não tem uma fórmula exata, mas ela deve conquistar um público que em sua maioria não sabe ler. E em certos casos, o adulto que vai presentear pega o livro que mais chamou sua atenção.
A famosa rixa da capa entre livro x filme

Entretanto, não é apenas no universo infantil que a capa é uma grande amiga na hora de escolher o livro. É claro que uma boa sinopse é o que normalmente te leva a comprar e/ou ler um livro, mas a capa tem aquele poder de sedução. Ela te faz parar para ler a sinopse, dar umas pequenas espiadinhas nos capítulos e te faz pensar como aquele livro ficaria lindo na sua estante. As vezes, você já tem o título e fica lá, babando por uma edição limitada ou de luxo. Ou em qualquer outra edição que lançarem como uma nova capa.

Quem lê ou já viu esses romances de bolsos sabem que nem sempre a capa é um grande amigo para a compra. Por sorte, ultimamente as capas vem ficando mais bonitas, talvez pela própria demanda estar pedindo por algo mais atraente e um pouco mais semelhante com a história. Afinal, nunca entendia o fato dos personagens serem de um jeito no livro e na capa de outro.

Hoje em dia, com o aumento dos e-books autopublicados, é comum ver capas com nenhum atrativo que a)pode te fazer comprar só pela curiosidade do livro também ser como a capa ou b)te faz fechar a janela de navegação na mesma hora. No caso desses e-books, ainda se tem muita discussão além da capa - editor, revisão, qualidade, etc. E não se pode negar que o nível da capa também pode indicar o nível do livro em diversos aspectos.

Outra coisa que não podemos negar é que além da capa, o material também é crucial para uma venda. É óbvio que os livros de bolso não tem a mesma qualidade dos demais livros, exatamente pelo preço. Atualmente, com outras editoras comprando os direitos desses romances, é mais comum ver os nomes já conhecidos dos "romances de banca" na boca do povo. E nem preciso comentar do certo preconceito que se tem ao ler os livrinhos de banca, né?


Como o que vale ainda é o conteúdo, então vamos nos jogar. A capa é feia? Se joga na leitura! A capa é linda? Se joga também! No final, a capa não vai ser a garantia de uma boa leitura. Nada vai garantir isso, a única coisa que podemos fazer é tentar apreciar a leitura e talvez nos surpreender no final.

Os Segredos de Colin Bridgerton

Estava louca, completamente louca para ler esse livro. Colin é o terceiro irmão Bridgerton e o mais fofo, simpático, lindo, engraçado e com todas as qualidades imagináveis. Quem leu os outros três livros já conhece o lado cômico de Colin pelo seu jeito especial em que aparecia nas demais histórias. Agora no quarto livro, podemos conhecer um Colin além dessas breves aparições. Mais maduro, experiente e com segredos. Talvez um dos maiores é o seu lado mais sério, que muitos podem se surpreender.

Para elevar mais a expectativa, quem mais poderia ser a mocinha do livro? Penelope Featherington! Penelope, aquela adorável garota que sempre é desprezada dos eventos e que sempre ganha uma dança de consolação de algum dos irmãos. Enquanto Colin é um solteiro de 33 anos muito cobiçado, Penelope é uma solteirona de 28 anos que aceitou o fato de ter de morar com a mãe pelo resto de sua vida. Isso até seu tão sonhado rapaz voltar de mais uma viagem... Ele nunca imaginara que a moça poderia ser tão esperta e engraçada. E depois da cena na casa da família em que falara que nunca se casaria com Penelope, a situação poderia não ser a mais fácil.

A leitura de Os Segredos de Colin Bridgerton acabou coincidindo com o Desafio Literário de abril - ler um autor favorito. O meu desejo era ler algum título de Harlan Coben, mas com o vício recente em mãos, me joguei em mais uma leitura da querida Julia Quinn, que vem me surpreendendo a cada título publicado. Já estou com vontade de ler todos os seus livros (editora, todos para ontem, por favor).

Confesso que criei expectativas um pouco além do enredo, mas que não comprometeu muito meus sentimentos com o livro. Podemos ver um outro lado tanto de Penelope quanto de Colin, enquanto somos inseridos mais um pouco no universo dos outros irmãos. Principalmente, dos que ainda faltam os livros. E assim como o Bridgerton, a srta. Featherington mantem seus segredos muito bem escondidos.

Um ótimo ponto do livro é, mais uma vez, Lady Whistledown. Mesmo depois de todos esses anos, os ingleses ainda se mantêm em extrema curiosidade sobre sua identidade. E a famosa Lady Danbury não irá ajudar muito nesse segredo. Sim, tem vários segredos nesse livro. Por sinal, Colin não é o único Bridgerton que tem um segredo na família. Julia Quinn soube nos aguçar muito bem nesse livro.

Adorei me aventurar no universo dos dois. Poder conhecer o lado mais profundo desses personagens foi mágico, não acredito que possa ser assim com os demais personagens da série. É perceptível toda a preparação que se teve para esse casal. E com certeza, não fui a única que estava ansiosa para ler a história dos dois. E adivinhem? Sim, já estou nervosa para poder ler o próximo (que por sorte, já comprei).

Boa leitura!

Rainha do Deserto

Estou em uma verdadeira saga para terminar todos os romances na minha instante, que infelizmente, estavam um tanto renegados. Então, o livro da vez foi Rainha do Deserto, de Jane Porter. Com um enredo quente, cheio de elementos de um passado cheio de paixão e um futuro incerto. Jesslyn Heaton é apenas uma professora, enquanto Sharif Fehr é um rei. Ambos já dividiram momentos inesquecíveis, em uma época em que o reinado e a vida adulta não pareciam tão importante.

Agora ele precisa dela. Porém, como professora para suas três filhas. Mesmo com o coração de Jesslyn apertado por ter que ficar perto de seu antigo amado, precisava cumprir o acordo com o rei. E assim, Jesslyn se muda para o lar de Sharif, de suas filhas e de sua terrível mãe. E para fechar a avalanche de emoções, próximo ao mundo de suas queridas amigas, irmãs de Sharif, mortas em um acidente anos antes.

Rainha do Deserto é um livro cheio de emoções. Os dois personagens principais se conheceram após o acidente automobilístico que acarretou na morte das duas irmãs de Sharif e melhores amigas de Jess. O romance entre os dois aparenta ser intenso e avassalador, até que a mãe de Sharif entra no caminho para proteger tudo que é mais sagrado. Sua própria opinião.

Apesar de ter gostado do enredo, achei que certos acontecimentos ocorreram muito rápidos. Ainda mais por se tratar de um livro curto, senti que a autora queria tratar de muitos assuntos e teve que correr em certos momentos para assim concluir a história. É bom ver o trabalho de Jesslyn como professora. O livro mostra um belo trabalho sobre a profissão, apontando o extenso trabalho antes, durante e depois das aulas. Já alguns outros fatos foram poucos abordados.

Adoro livros que tem elementos do passado, então não posso deixar de recomendar o título. Mesmo que certos pontos poderiam ter sido melhores tratados, ainda é uma boa opção para curtir um romance no meio do deserto. E até se interessar pelo próximo livro (do irmão do rei). Então, vai se aventurar nessa história de um sheik e sua possível rainha?

Boa leitura.

Lendo no Momento #3

Olá, leitores! Como estão? Comecei mais dois livros que estou adorando. Além do A Máquina de Contar Histórias, de Maurício Gomyde, que não pude ler na outra semana, mas espero poder terminar ainda essa semana. Espero conseguir colocar em dia meus romances de banca também. Minha coleção está um tanto parada na estante, mas espero poder me dedicar mais em breve. Não deixe de comentar sobre suas leituras (Tem um bônus no final).

Claire, a protagonista de A viajante do tempo é uma mulher de personalidade forte, lutando para se manter num mundo de homens violentos, que busca seu verdadeiro amor enquanto participa de importantes acontecimentos da história. Claire Beauchamp Randall foi separada de seu marido Frank pouco depois da lua-de-mel, quando ele foi convocado para lutar na Segunda Guerra Mundial. Ao final do conflito, Claire e Frank se reencontram e retomam a vida que tinham em comum numa viagem a Escócia. Mas o reencontro não ocorre da forma esperada. Parece haver entre a esposa e o marido um distanciamento muito maior do que aquele causado pelos anos de guerra. Ao visitar uma antiga e mística formação de rochas, Claire finalmente vai conhecer seu destino.
A Viajante do Tempo - Série Outlander 1 -  Essa é a edição antiga, lançada pelo Rocco. A edição mais recente é publicado pela Saída de Emergência. Gamei na sinopse, nas capas, em trailer da série, nos personagens... Enfim, estou gamada. Como o livro é grande, tentarei não incluir uma quarta leitura no momento. Digo isso, mas já encomendei dois livros. Espero terminar um dos três livros e seguir com apenas duas leituras até concluir esse.
Desde que o namorado da mãe as expulsou de casa, Amber Appleton, a mãe e o cachorro moram em um ônibus escolar. Aos dezessete anos e no segundo ano do ensino médio, Amber se autoproclama princesa da esperança e é dona de um otimismo incansável, mas quando uma tragédia faz seu mundo desabar por completo, ela não consegue mais enxergar a vida com os mesmos olhos. Será que no meio de tanta tristeza e sofrimento Amber vai recuperar a fé na vida? Com personagens cativantes e uma protagonista apaixonante, Matthew Quick constrói de forma encantadora um universo de risadas, lealdade e esperança conquistada a duras penas.

Quase Uma Rockstar - Último livro de Mathew Quick publicado, tive uma ótima experiência lendo O Lado Bom da Vida, e aparentemente Amber tenta seguir a mesma filosofia do personagem do outro livro, Pat.


O homem é o lobo do homem. Seria a maldade da natureza humana ou ela pode se manifestar dependendo das circunstâncias? Para o maldoso, seria a maldade uma escolha? Mas, afinal, o que quer dizer ser malvado? Quem age mal apenas ocasionalmente merece ser chamado dessa maneira? Há bons motivos para ser mau? Citando grandes pensadores como Descartes, Platão e Shakespeare, Há bons motivos para ser mau? traz um panorama das considerações de filósofos sobre o tema, ao mesmo tempo que conversa com os jovens leitores sobre o assunto de maneira franca, fugindo do lugar-comum do politicamente correto. Este livro faz parte da série Jovem Pensador, que acredita que nunca é cedo demais para pensar na vida. A série tem o objetivo de estimular a mente inquieta e questionadora de jovens a partir dos 12 anos, sempre tratando de temas atuais em linguagem acessível e adaptada para cada faixa etária.

Há Bons Motivos Para Ser Mau? - Não estou lendo o livro ainda, maaaaas queria colocar aqui pelo simples fato de finalmente ter sido sorteada na Cortesia do Skoob. :3

*Sinopses retiradas do Skoob.

Desde o Primeiro Instante

Rachel acabou de romper um noivado e está decidindo o que vai fazer da vida. Quando ela se encontra casualmente com Ben, um amigo dos tempos da faculdade, seu coração balança. Na época não rolou, mas agora ele parece tão mais interessante...
O problema é que Ben está casado, “fora do mercado”, como se costuma dizer. Ok, hora de partir para outra. Rachel não é nenhuma mocinha ingênua, dessas que se deixam levar pela emoção. O fato de Ben ser lindo, educado, engraçado, nobre e fiel não é suficiente para tirar Rachel do seu eixo. Claro que não.
Na verdade, ele é O Companheiro Perfeito. Pena que seja tão fiel!
Apaixonar-se pelo melhor amigo é o sentimento mais gostoso do mundo, mas também é assustador.
Descubra o que aconteceu com Rachel e Ben neste livro aconchegante, divertido, emocionante
e surpreendente – diferente de tudo o que você já leu.

Normalmente gosto de descrever o enredo do livro ao decorrer da resenha. Exceto quando tenho certa dificuldade para falar sobre o título, que é o ocorreu em Desde o Primeiro Instante, de Mhairi McFarlane. Li ótimas resenhas e críticas sobre o livro, mas não consegui gostar do livro. Pelo menos não totalmente. Adorei a ideia de um reencontro, ainda mais por ter mais de uma década separando esse casal de amigos. Um tema que gosto e esperava tirar boas risadas. E por sorte, posso dizer que tirei algumas boas risadas do sútil humor do livro.

Um dos fatores que não me fez adorar o livro foi a personagem principal, Rachel Woodford. Achei muito indecisa e um tanto perdida sobre a própria vida. Metade de seus problemas seriam resolvidos logo se ela os enfrentasse de frente logo. Ok, as vezes não é tão simples quanto parece. Entretanto, para uma mulher bem resolvida como ela aparenta ser em seu trabalho, não seria difícil imaginar uma pessoa assim também na vida real. Ledo engano.

Do outro lado temos Ben Morgan, um cara legal, casado, amigo e que aparenta ter todas as qualidades do mundo, mas que também me parece uma incógnita. Quando acho que ele vai fazer uma coisa, parece que ele vai fazer outra (Oi?!). E tirando o fator Ben, achei algumas situações um tanto óbvias. No final, foi uma leitura um tanto quando contraditória. Ao mesmo tempo que imaginava no casal Ben-Rachel, pensava em todos os anos de Rachel-Rhys, o namorado de longa data.

Também temos as amigos de Rachel, um mais diferente do outro, mas que se completam mesmo assim. E posso dizer que uma fatia das minhas risadas e bons momentos foram devido ao companheirismo deles. É bom ver a ligação de anos atrás com o presente, e ainda indagar sobre o futuro do grupo.

Não posso dizer que me apaixonei pela escrita de Mhairi McFarlane. A leitura foi meio de fases, em que alguns momentos eu gostava e em outros não via a hora de terminar. Não gostar da personagem principal nunca é uma coisa boa para um livro, ainda mais quando o livro é narrado por ela. Terminei a leitura sem saber de verdade quem era a Rachel e isso me incomoda. Acabei me irritando até mesmo com o Ben em certos momentos.

No final, não sei como seria recomendar a história. Achei a capa linda, assim como a ideia do livro, mas o enredo não me fez suspirar de alegria. Além disso, serviu como uma boa distração. Para quem tiver interesse, a editora disponibilizou download de um trecho do livro. Vale a pena conferir e ver se vai do seu agrado ou não. Ademais...

Uma boa leitura.