Na véspera do aniversário de 16 anos de Chloe King, ela e seus amigos, Amy e Paul, matam aula e vão para o Coit Tower, onde Chloe acaba sofrendo uma queda de 60 metros indo direto para sua morte... Isso, pelo menos, era o esperado. Entretanto, a garota acorda como se nada tivesse acontecido.

Aparentemente, As Nove Vidas de Chloe King foi publicada (em seu original) como volume único, porém a editora brasileira preferiu dividi-lo em três partes. Isso talvez explique o fato de Chloe demorar a se perguntar tanto o que está acontecendo com ela. Afinal, a garota caiu de 60 metros e agora tinha garras - além de um desejo físico quase explosivo. Achei estranho o fato dela não aparentar tanta preocupação no início com com a situação. Além de sentir que faltou algo a mais no livro devido a esse corte.
A parte de adolescente (e sua crise de pouca idade) estava ótima. Liz Braswell soube escrever bem a situação de uma adolescente se descobrindo. Descobrindo os prazeres da vida. Além de criar um cenário intrigante e até um pouco assustador que não percorre todo o livro, deixando normalmente o enredo até leve para a situação inicial.
A ideia que o prólogo nos dá é assustador para o futuro da personagem. Tem um ar meio sombrio que não sobrevive ao decorrer da leitura. Devido a isso esperei algo com mais clímax, o que acabou não acontecendo. Porém, acabei gostando do livro no final. O livro é pequeno, fácil e agradável de ler. Além da capa, que apesar de não gostar muito de rosa, eu adorei. Ficou rebelde. Caracterizou bem a personagem. Já o texto, pelo menos no meu, algumas letras vieram cortadas. Nada que atrapalhasse a leitura. Mas tem gente que realmente se incomoda com esse fato.
Recomendo As Nove Vidas de Chloe King para quem gosta de histórias estilo "Mulher-Gato". E a continuação parece que ser de surpreender. Para quem gosta de séries televisivas, o livro ainda deu origem a uma série. Que apesar de nunca ter assistido, ouvi bons comentários em relação a série.
Boa leitura!