
Desde
os seus dois anos Quentin Jacobsen é vizinho de Margo Roth
Spiegelman, e desde cedo vive uma paixão platônica por ela. Para
Quentin e boa parte de sua escola, Margo era magnífica. Sempre
estava metida em uma aventura e parecia gozar a vida como se não
houvesse o amanhã. Para Quentin, Margo Roth Spiegelman – como
sempre a chamava – era a garota perfeita. Isso se pessoas perfeitas
existissem.
Pouco
antes da formatura, Margo decide se juntar ao Q. em uma vingança. E
mesmo eles não sendo amigos, ele acaba sendo a última pessoa que vê
Margo antes dela fugir. Mesmo não sendo a primeira fuga, aquela
parecia ser a mais definitiva. E talvez Quentin seja o único a
encontrar a verdade.
Antes
de começar o livro, não sabia o que esperar da leitura. As
opiniões, não somente sobre essa história, mas sobre o autor são
bem conflitantes. E depois de ler entendi bem o motivo. Queria ter
gostado da leitura, mas não consegui. Fiquei até surpresa com as
ótimas críticas que estampam o livro. Apesar de o bom humor do
livro, não achei o hilariante. A atitude de Quentin em relação a
Margo chegou a me irritar na maioria dos momentos. Como o fato de
esquecer a importância dos amigos em certas ocasiões e como sempre
a chamava pelo nome todo. Ele realmente a venera.
Os
personagens secundários foram (talvez) o único ponto que me fez
gostar um pouco do livro. Os poucos momentos que Quentin esquecia de
seu amor platônico e conseguia ser ele mesmo com seus amigos podiam
ser simples, mas eram nessas partes que conseguia rir e pensar nele
como um jovem em seus últimos momentos no Ensino Médio. Então,
acho que nisso o Sr. Green acertou. Ao tentar encontrar Margo,
Quentin acabou se encontrando e descobrindo melhor seus amigos.
Não
vou dizer que é uma leitura para todos, porque não é. Acredito que
quem está nessa faixa e nesse momento de vida (adeus escola, olá
faculdade ou olá escola) vá gostar mais. Lembrando que em breve
terá o filme de Cidades de Papel
e, apesar de já esperar algo bem diferente, talvez seja uma boa
medida para quem não está com muita vontade de se aprofundar nessa
leitura, mas queira conhecer
a história (mas o livro
normalmente
é melhor!).
Boa
leitura.
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