Descobrir Sophie Kinsella
foi uma surpresa do último ano. Sim, só fui me jogar no universo de Kinsella no
final de 2014. E posso dizer que me arrependi de não ter nenhum livro dela
antes. Apesar não ter amado todos os títulos que li dela até agora (resenha em
breve), ela tem o dom de revirar suas personagens em chick-lits loucos e
divertidos.

Depois de duas bombas, alguma
coisa boa tem que acontecer com Poppy. E é então que ela encontra um celular
jogado no lixo. Simples assim. Quase como um presente dos deuses! Só que sem
estar enrolado para presente e estar no meio do lixo. Com ele veio um crachá
deViolet Russell, do Grupo de Consultoria White Globe. Secretária de Sam
Roxton.
Apesar de Sam achar tudo aquilo
loucura, permite que moça fique um tempo com o celular da empresa. E assim,
como força do destino – um maléfico destino – Poppy se vê no meio dos e-mails
frios de Sam, repassando cada informação que chega para o celular como se fosse
sua assistente.
Me diverti muito lendo Fiquei
Com Seu Número. A amizade que Poppy e Sam criam através do celular é
inusitada. Não pelo fato de ser algo inovador, mas por Poppy ter toda a vida de
Sam nas mãos e ao mesmo tempo não serem nada um para o outro. É incrível como,
por vezes, é mais fácil falar coisas de sua vida para um desconhecido, que acha
que jamais verá de novo, do que para um melhor amigo. Ou até mesmo para o
noivo.
O enredo do livro é ótimo e cheio
de altos e baixos. Vamos vendo o amadurecido da querida Poppy ao decorrer do
livro. E no fim, descobrimos que Sam tem um coração. Mas não podemos esquecer,
Poppy ainda está noiva do homem que ama. E ainda tem um anel caríssimo para
encontrar. Talvez encontrar o celular não teria sido um golpe de sorte afinal...
Boa leitura!!
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