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Aviso

Devido a falta de tempo para manter o blog sozinha decidi parar de publicar nesse blog. No entanto, comecei um novo projeto com mais três amigas e demos início aos blog Pyxis (para ver é só acessar o link no nome). Foi ótimo aprender muita coisa com esse blog e espero dar continuidade a várias ideias no Pyxis. Até mais!


Já ouviu? #6


Nome: Fever Ray
Música: If I Had a Heart
Ano: 2008
Álbum: If I Had a Heart
Na minha biblioteca:  11 execuções (a música é bem recente na minha playlist e a versão do Spotify não é a minha favorita)
Músicas mais tocadas (Lastfm): 


Curiosidades: A música é abertura da série Vikings e já passou em Breaking Bad, Misfits, Person of Interest, The Following, The Originals, entre outras.

Intenções Honradas

O major Hank Renshaw Jr. tinha que manter sua atração por Gabrielle Hallard escondido à sete chaves. Sendo ela a namorada de seu melhor amigo, nada poderia faze-lo mudar de opinião. Até que Kevin morre em um ataque terrorista, deixando Hank com suas últimas palavras para ele e Gabrielle. Quando vai visita-la alguns meses depois, a maior surpresa não é a tensão que ainda se tem entre os dois, e sim o filho que ela carrega nos braços. Um filho de seu melhor amigo.

Já falei que iria dar um tempo em romances com gravidez e/ou filhinhos fofos. No entanto, parece que algo mais forte tem me atraído para esses livros. E Intenções Honradas não vai muito longe disso. Nesse romance de Catherine Mann, temos um casal de protagonistas muito semelhantes. Além da dor que compartilham e da preocupação com o pequeno Max, eles ainda tem o fantasma da família que podem persegui-los para sempre. Hank não quer ser como o pai, mesmo parecendo seguir alguns de seus passos. Enquanto Gabrielle não aceita nenhuma ajuda, por querer ser uma mulher forte como sua mãe. 

A família de ambos foi uma grande surpresa, porque achei que encontraria pessoas muito difíceis de lidar, em vez de uma família bem amável. Na verdade, a família de Hank e de Gabrielle não são fazem o tipo controladores, que obrigam seus filhos seguirem seus passos, ao contrário. Acredito que os dois simplesmente colocaram aqueles obstáculos em suas vidas para tentarem superar.

Apesar do enredo ser agradável e os personagens envolventes, o título não conseguiu me conquistar completamente. Em certos momentos não conseguia aceitar os sentimentos e emoções dos dois. Me deixava mais confusa do que eles mesmos. Gostei de ver o lado mais leve de Hank, que nem mesmo Gabrielle sabia conhecer. Já a mocinha parecia viver em um turbilhão entre amor e raiva - que podem ser compreendidos pela vida nada fácil que vinha levando.

Entretanto, é bom ver que eles deixam certas coisas de lado apenas pelo prazer dos dois. O final do livro também nos deixa uma ótima sensação de que nem tudo precisa ser espalhafatoso. A simplicidade pode deixar uma história de amor bem mais atraente. E talvez seja por essa simplicidade que valha a pena a leitura do livro.

Boa leitura.

Redes Sociais #Tag

Vi essa tag no blog Bibliophiliarium, da Tici Faria e adorei! A brincadeira consiste em ligar os livros as redes sociais. A ideia seria indicar outros blogs para participar também, mas quem achar legal e quiser colocar no seu blog sinta-se à vontade.



Twitter - Um livro que você quer compartilhar com todo mundo

Não é novo, já existe uma linda animação inspirada no livro e ainda assim tem gente que não conhece essa história maravilhosa. Não consegui parar quieta até comprar esse livro, que mesmo não sendo tão conhecido como deveria, esgota super rápido. Sem falar no preço um tanto salgado que normalmente vendem...




Facebook - Um livro do qual você gostou muito e que foi recomendado por outra pessoa

Talvez você não saiba, mas tenho um grande vício nessa série. Estou ansiosa por todos os lançamentos da autora aqui no Brasil. Quando uma amiga leu e ficou empolgada, não imaginei que acabaria me apaixonando mais do que ela por esses livros. 






Tumblr - Um livro que você leu antes de criar o seu blog e do qual ainda não fez post

Esse foi o mais difícil. Antes do blog lia muito romances de bolso, então tem vááááários que nem chegaram perto de uma resenha. E que ainda assim eu adoro. Escolhi o Encantador de Sonhos por ser um que peguei para reler com o pensamento de postar no blog, mas que acabei parando por outras leituras.







My Space - Um livro que você não tem a intenção de reler

Tentei muito gostar dessa série, mas não desceu e acabei parando no segundo livro. Simplesmente não gostei da personagem principal.








Instagram - Um livro com uma capa bonita ou um livro "fotogênico"

Estou me devendo essa leitura. Acho essa capa tão simples e ao mesmo tempo tão forte. Aparenta descrever muito sobre o livro. O tipo de capa certa, que sabe transmitir algum sentimento para o leitor. 








Youtube - Um livro do qual você gostaria de ver uma adaptação para o cinema

As imagens do livro já são tão lindas, imagino tudo isso nas telonas. Seria uma daquelas produções incríveis, com robôs, seres estranhos, um planeta sinistro. Gente, isso daria um super sucesso de bilheteria.







Skype - Um livro com personagens com os quais você gostaria de conversar

Fangirl tem uns personagens tão reais e tão parecidos comigo. Me imagino conversando com a Cath por horas e horas sobre fanfics, filmes e livros ou em uma festa de emergência com música bem alta para dois. Alias, consigo visualizar a Cath como uma amiga de faculdade.






Se gostou já sabe, né.

5 filmes baseados em livros no Netflix

Deu uma pausa no livro e está procurando algum filme para ver? Aqui vão 5 dicas de filmes baseados em livros no Netflix. Apesar de gostar de ler o livro antes de assistir o filme, nem sempre dá para fazer isso. Muitas vezes nem sei sobre a existência de um livro por trás do filme. Esses, por exemplo, não li nenhum dos livros, mas super recomendo os filmes.

Frances Mayes é uma escritora que leva uma vida feliz em San Francisco, até que se divorcia de seu marido. Triste e deprimida, ela decide mudar radicalmente de vida e compra uma chácara na Toscana, para descansar e poder terminar em paz seu novo texto. Porém enquanto ela cuida da reforma de sua nova casa acaba conhecendo um novo homem, que reacende sua paixão.


Sob o Sol da Toscana - Baseado no livro com o mesmo nome, de Frances Mayes (sim, a autora escreveu sobre sua própria experiência em Toscana). O filme é divertido, envolvente e cheio de tramas amorosas, porém não é apenas um romance.  É um filme de Toscana, de pessoas, de amizades. Foi uma ótima surpresa.

Aos 13 anos, a jovem Briony já demonstra ter um grande talento como escritora, principalmente por sua intensa criatividade. Um dia, ela pensa ter visto sua irmã mais velha, Cecília, sendo assediada por Robbie, o filho da governanta de sua casa. Ela fica em silêncio até o dia em que uma prima é estuprada. Levada por sua imaginação fértil, Briony tem certeza de que foi o jovem Robbie e o acusa. O rapaz é preso, mas Cecília está apaixonada por Robbie e é a única que não acredita na acusação de Briony.


Desejo e Reparação - Inspirado no livro Reparação, de Ian McEwan. Confesso que ao mesmo tempo que adoro o filme, sinto um certo ódio por ele. Tenho isso quando vejo um bom filme em que os personagens sofrem tudo o que tem para sofrer. Não consigo ver um filme de Saoirse Ronan sem me lembrar de sua interpretação como Briony (podem me chamar de louca).


A história de otimismo ambientada no Mississippi em 1962, durante a gestação do movimento dos direitos civis nos EUA, acompanha Eugenia Phelan, jovem que acabou de se graduar e quer virar escritora, mas encontra a resistência da mãe, que quer vê-la casada. Aconselhada a escrever sobre o que a incomoda, Skeeter encontra um tema em duas mulheres negras: Aibileen, empregada que já ajudou a criar 17 crianças brancas mas chora a perda do próprio filho, e Minny, cozinheira de mão cheia que não arruma emprego porque não leva desaforo dos patrões para casa.


Histórias Cruzadas - Baseado no livro A Resposta, de Kathryn Stockett. Esse é um dos filmes favoritos da minha mãe e acabou me conquistando também. Ele é simples, porém consegue te tocar no ponto certo. A luta de classes mostrada no enredo é tão bem abordada que quase dá para sentir na pele tudo o que as personagens passam. Sem falar que o elenco é maravilhoso, né.

Início da década de 90. Christopher McCandless é um jovem recém-formado, que decide viajar sem rumo pelos Estados Unidos em busca da liberdade. Durante sua jornada pela Dakota do Sul, Arizona e Califórnia ele conhece pessoas que mudam sua vida, assim como sua presença também modifica as delas. Até que, após 2 anos na estrada, Christopher decide fazer a maior das viagens e partir rumo ao Alasca.


Into The Wild (Na Natureza Selvagem) - Adaptação do livro de mesmo nome, de Jon Krakauer, que por sinal, é baseado nas viagens de Christopher McCandless. A história divide opiniões. Ainda assim acho um filme emocionante, com uma ótima trilha sonora. Vale a pena ver o filme e tirar suas próprias conclusões.

Soluço é um viking adolescente que não combina muito bem com a longa tradição de sua tribo de heróicos matadores de dragões. Seu mundo vira de cabeça para baixo quando ele encontra um dragão que desafia tanto ele quanto seus amigos a encararem o mundo a partir de outro ponto de vista.


Como Treinar o Seu Dragão - Baseado no livro de mesmo nome, de Cressida Cowell. Preciso confessar que não queria assistir esse filme por nada nesse mundo. Assisti alguns episódios do desenho e pensei que o filme poderia se igualar. Por sorte, quando saiu o segundo me animei com o trailer e decidi ver. O único arrependimento foi de não ter assistido antes. Uma ótima animação.

*Sinopses retiradas do filmow.com

Não julgue um livro pela capa?

Na literatura infantil, a capa é um dos principais artifícios para atrair o leitor. Ela precisa ser convidativa, talvez um pouco estranha, talvez um pouco carinhosa, com um desenho colorido, ou em preto e branco. Não tem uma fórmula exata, mas ela deve conquistar um público que em sua maioria não sabe ler. E em certos casos, o adulto que vai presentear pega o livro que mais chamou sua atenção.
A famosa rixa da capa entre livro x filme

Entretanto, não é apenas no universo infantil que a capa é uma grande amiga na hora de escolher o livro. É claro que uma boa sinopse é o que normalmente te leva a comprar e/ou ler um livro, mas a capa tem aquele poder de sedução. Ela te faz parar para ler a sinopse, dar umas pequenas espiadinhas nos capítulos e te faz pensar como aquele livro ficaria lindo na sua estante. As vezes, você já tem o título e fica lá, babando por uma edição limitada ou de luxo. Ou em qualquer outra edição que lançarem como uma nova capa.

Quem lê ou já viu esses romances de bolsos sabem que nem sempre a capa é um grande amigo para a compra. Por sorte, ultimamente as capas vem ficando mais bonitas, talvez pela própria demanda estar pedindo por algo mais atraente e um pouco mais semelhante com a história. Afinal, nunca entendia o fato dos personagens serem de um jeito no livro e na capa de outro.

Hoje em dia, com o aumento dos e-books autopublicados, é comum ver capas com nenhum atrativo que a)pode te fazer comprar só pela curiosidade do livro também ser como a capa ou b)te faz fechar a janela de navegação na mesma hora. No caso desses e-books, ainda se tem muita discussão além da capa - editor, revisão, qualidade, etc. E não se pode negar que o nível da capa também pode indicar o nível do livro em diversos aspectos.

Outra coisa que não podemos negar é que além da capa, o material também é crucial para uma venda. É óbvio que os livros de bolso não tem a mesma qualidade dos demais livros, exatamente pelo preço. Atualmente, com outras editoras comprando os direitos desses romances, é mais comum ver os nomes já conhecidos dos "romances de banca" na boca do povo. E nem preciso comentar do certo preconceito que se tem ao ler os livrinhos de banca, né?


Como o que vale ainda é o conteúdo, então vamos nos jogar. A capa é feia? Se joga na leitura! A capa é linda? Se joga também! No final, a capa não vai ser a garantia de uma boa leitura. Nada vai garantir isso, a única coisa que podemos fazer é tentar apreciar a leitura e talvez nos surpreender no final.

Os Segredos de Colin Bridgerton

Estava louca, completamente louca para ler esse livro. Colin é o terceiro irmão Bridgerton e o mais fofo, simpático, lindo, engraçado e com todas as qualidades imagináveis. Quem leu os outros três livros já conhece o lado cômico de Colin pelo seu jeito especial em que aparecia nas demais histórias. Agora no quarto livro, podemos conhecer um Colin além dessas breves aparições. Mais maduro, experiente e com segredos. Talvez um dos maiores é o seu lado mais sério, que muitos podem se surpreender.

Para elevar mais a expectativa, quem mais poderia ser a mocinha do livro? Penelope Featherington! Penelope, aquela adorável garota que sempre é desprezada dos eventos e que sempre ganha uma dança de consolação de algum dos irmãos. Enquanto Colin é um solteiro de 33 anos muito cobiçado, Penelope é uma solteirona de 28 anos que aceitou o fato de ter de morar com a mãe pelo resto de sua vida. Isso até seu tão sonhado rapaz voltar de mais uma viagem... Ele nunca imaginara que a moça poderia ser tão esperta e engraçada. E depois da cena na casa da família em que falara que nunca se casaria com Penelope, a situação poderia não ser a mais fácil.

A leitura de Os Segredos de Colin Bridgerton acabou coincidindo com o Desafio Literário de abril - ler um autor favorito. O meu desejo era ler algum título de Harlan Coben, mas com o vício recente em mãos, me joguei em mais uma leitura da querida Julia Quinn, que vem me surpreendendo a cada título publicado. Já estou com vontade de ler todos os seus livros (editora, todos para ontem, por favor).

Confesso que criei expectativas um pouco além do enredo, mas que não comprometeu muito meus sentimentos com o livro. Podemos ver um outro lado tanto de Penelope quanto de Colin, enquanto somos inseridos mais um pouco no universo dos outros irmãos. Principalmente, dos que ainda faltam os livros. E assim como o Bridgerton, a srta. Featherington mantem seus segredos muito bem escondidos.

Um ótimo ponto do livro é, mais uma vez, Lady Whistledown. Mesmo depois de todos esses anos, os ingleses ainda se mantêm em extrema curiosidade sobre sua identidade. E a famosa Lady Danbury não irá ajudar muito nesse segredo. Sim, tem vários segredos nesse livro. Por sinal, Colin não é o único Bridgerton que tem um segredo na família. Julia Quinn soube nos aguçar muito bem nesse livro.

Adorei me aventurar no universo dos dois. Poder conhecer o lado mais profundo desses personagens foi mágico, não acredito que possa ser assim com os demais personagens da série. É perceptível toda a preparação que se teve para esse casal. E com certeza, não fui a única que estava ansiosa para ler a história dos dois. E adivinhem? Sim, já estou nervosa para poder ler o próximo (que por sorte, já comprei).

Boa leitura!